sábado, 3 de novembro de 2018
A arte de vencer
Viver é vencer.
Se perdermos, que seja com dignidade e reconheçamos a vitória do outro.
Se ganharmos, precisaremos aprender a vencer, para não nos perdermos na festa.
No futebol, para não humilhar, espera-se que o jogador que passou pelo último adversário não ultrapasse com “bola e tudo” a linha do gol.
Também no futebol, cada gol é comemorado, mas a celebração completa só acontece quando o juiz apita e aponta as mãos para o centro do campo, porque é sabido que até o último segundo o placar apertado pode ser mudado.
Ainda no futebol, o atleta do outro time não é inimigo, mas adversário, adversário cuja grandeza reside em ter lutado, não em ter vencido.
Na vida, que é muito maior que um jogo, lutar, lutar bem, é o melhor que temos.
E é dentro de nós que moram nossos principais adversários para a vitória: o despreparo, o desconhecimento e a preguiça; a insegurança, a timidez e o medo. O nosso coração é o nosso principal campo de batalha.
Dentro de nós estão a autossuficiência, a arrogância, a prepotência, a covardia e a mentira, atitudes que precisamos domar para que a honra não nos deixe quando triunfarmos. Se necessária, a guerra bem vencida é aquela travada sob a bandeira da justiça, nunca sob os seus escombros. É a verdade que prepara o campo para a colheita da paz.
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