De onde se deduz que o “morrer para si” requerido no evangelho é renegar sua identidade de gênero ou a sua orientação sexual? “Morrer para si” não seria abrir mão dos preconceitos arraigados, da presunção de superioridade, da ganância, do egoísmo, da intolerância? “Morrer para si” nada têm a ver com desejar que o outro inexista ou que tenha uma existência inautêntica. Só morre para si quem vive para o outro, quem não sabota a existência alheia. O resto é discurso de ódio travestido de religiosidade.
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