LIMITES

 

 

Bom Dia! Entre um pensamento e outro, o dia vai amanhecendo... É um privilégio pode sentir a ternura do mês de junho... Que não nos falte a necessária intensidade para abraçar os diferentes momentos e os insistentes desafios... No final, tudo dará muito certo e o aprendizado será eternizado... Feliz dia! “Uma das coisas mais importantes das nossas vidas é saber reconhecer até onde vai o nosso limite.” (Matheus Rocha). A capacidade de refletir é muito importante, num tempo de excesso de palavras. Cada vocábulo tem um significado, assim como cada vírgula me possibilita ampliar determinadas explicações. Tecer frases é um exercício interessante e empolgante. Não tenho dúvidas de que somos também o que escrevemos. O encontro da palavra com o papel é uma arte e quando escrita à mão é uma poesia. Deveríamos gostar de escrever, de deixar bilhetes, de assinalar a própria presença num papel e de registar as histórias da vida. Hoje é mais fácil digitar do que escrever, mesmo assim eu continuo escolhendo os lápis e as canetas para transcrever meus pensamentos e desenhar minha organização mental. A cada dia podemos escrever novas coisas e traçar novos objetivos. O segredo é saber a meta e vibrar com o ideal. Me sinto dentro de um mundo em movimento, me encanto com as possibilidades e os avanços. No entanto, todos temos limites, que incluem o físico e o emocional. Conhecer o próprio corpo e saber quais são os limites é condição para uma vida mais saudável. Talvez seja mais fácil e rápido entender a dimensão física. O desafio, no entanto, reside na afetividade, nos sentimentos que podem virar até tormentos. Saber o limite do afeto é muito importante, pois é dolorido desgastar sentimentos sem obter retorno. Vejo pessoas se doando ao extremo, indo além do que é ético, na busca de migalhas afetivas. As entregas devem ser equilibradas, caso contrário a decepção se fará presente. Doar-se é altruísmo e elevação espiritual, mas que não aconteça, depois, um esvaziamento. Ninguém deve se esgotar para alcançar o impossível para alguém. Os limites existem para serem observados, são parâmetros de equidade e de felicidade. Nestes anos todos de trabalho social descobri que é difícil ajudar quem não se ajuda. Amar é determinante, mas ser amado é condição para continuar empolgado com a existência. É maravilhoso viver uma vida dedicada aos outros, mas convém não descuidar de si mesmo. Afinal, a vida de todos precisa de afeto e de gratidão. Atentos pra não ultrapassar os limites afetivos. Viver é muito bom.