NÓS?
Uma
pequena palavra, que pode causar enormes prejuízos!
“Nós”,
dito no local e no momento errados, pode fazer um estrago tremendo,
capaz de causar muitos sofrimentos que poderiam ser evitados.
Toda
vez que escuto alguém num púlpito, pronunciando esta palavra sem
pensar que, no meio do auditório podem estar dezenas de pessoas não
salvas, que não são nós,
por não fazerem parte do Corpo de Cristo, me entristeço.
Observem
estas declarações que certos pastores ou irmãos fazem para a
congregação: “Felizmente Jesus nos salvou!”, “Nós somos
filhos de Deus e temos sempre a Sua ajuda”, “Deus cuida de cada
um de nós”, nelas incluem todas
as pessoas presentes
ali, como se todas fossem salvas, filhas de Deus e estivessem em
situações de igualdade conosco!
Os
seres humanos não são filhos de Deus, são filhos de Adão e do
Adão caído!
Não an-dam sob as bênçãos de Deus, mas sob sua maldições! Na
verdade são filhos do Diabo!
Para
alguém se tornar filho de Deus, tem de nascer de novo pelo poder
regenerador de Jesus Cristo!
A
Igreja é o Corpo de Cristo, mas, nem todos numa congregação
pertencem a esse cor-po. Além de aparecerem visitantes, também,
podem existir inimigos infiltrados. O Diabo tem
templos espalhados aos montes e agentes para enganar incautos. A
verdadeira
Igreja e
os verdadeiros membros do Corpo de Cristo poderão ser reconhecidos
por defenderem convictamente:
a)
Jesus Cristo é o Filho de Deus; que, por intermédio de uma virgem,
assumiu identidade humana, viveu operando maravilhas entre nós até
ser sacrificado em nosso lugar e, finalmente, teve consolidada sua
Majestade e Poder, RESSUSCITANDO dos mortos!
b)
Além disso, um verdadeiro cristão considera a Bíblia a Palavra
Escrita de Deus; o ú-nico
livro
sem erros!
Qualquer
alteração em qualquer destes dois pontos, indicará uma religião
que devemos evitar.
Se
todas as pessoas num templo cristão, autêntico, podem não fazer
parte do Corpo de Cristo, não podemos nos dirigir para todos,
indistintamente, sem fazer a devida separação entre nós e eles
!...
Aliás,
só por alguém freqüentar por dezenas de anos, uma denominação,
não quer dizer que pertença ao Corpo! No máximo podemos dizer ela
ter um bom costume o qual, um dia, quem sabe, poderá lhe ser útil!
Mas
isso não exime os que pregam
a palavra de
deixar de diferenciar, entre nós
e
os demais; pois, Deus não tolera misturas e exige:
“Agora,
pois, fazei confissão ao Senhor, Deus de vossos pais, e fazei o que
é do seu a-grado; separai-vos
dos povos das terras,
e das mulheres estrangeiras.” (Esdras
10.11).
Quando
vamos para um púlpito sem discernir entre eles e nós, misturamos
tudo, abrindo uma porta de maldições para nossa congregação;
pois, estaremos aceitando, publicamente, as maldi-ções deles visto
estarmos nos considerando iguais!
Além
disso, se falecerem sem perceber a verdade da tremenda diferença
entre um salvo e um não-salvo; certamente, Deus poderá requerer o
sangue deles de nossas mãos, conforme declara em Ezequiel 3.l8-19:
“Quando
eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se
não o avisares,
nem
falares pa-ra avisar o ímpio acerca
do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio
morrerá na sua iniqüidade; mas o seu sangue, da tua mão o
requererei.
Contudo
se
tu avisares o
ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau
caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua
alma”.
Há
uma tendência natural em se minorar os problemas que podem cair
sobre os pecado-res, para se evitar confrontos. Mas ao invés, disto
ser fruto do Amor,
provém é de uma tendência contemporizadora carnal, diabólica,
capaz de deixar o pecador pensando estar salvo, quando caminha para o
inferno!
Se
houver uma forma de se dizer ao pecador sem magoá-lo, ele estar indo
direto para o inferno, enquanto não aceitar Jesus, ótimo! Mas temos
de falar a Verdade!
Lembro-me
daqueles médicos que escondem o estado dos pacientes desenganados.
Achando ainda terem muitos anos de vida seus pacientes não se
preocuparão em aproveitar os últimos instantes, para um exame sério
de suas prioridades. Expulsarão para longe aqueles que lhe vierem
falar de Salvação e Jesus de quem não sabem estar a necessitar
urgente. Morrerão pensando que ainda terão muitas outras
oportunidades à frente.
Será
isso bom?
Quando
passei por uma situação terrível, antes de conhecer Jesus, Ele
sabia que eu ia sobreviver àquilo, mas, não me falou sobre isto,
nem me enganou dizendo que eu iria morrer; simplesmente me perguntou
repetidas vezes o que eu tinha feito com minha vida.
Pergunto
agora, ao leitor:
-
O que você fez com sua vida? –
Saibam
que, certamente, esta será a última coisa que irão ouvir um dia, e
terão de dar uma boa resposta a ela!
Sou
um nascido de novo, filho do Deus Altíssimo, fui gerado de novo pela
fé, no corpo de um pecador, tal qual Jesus nasceu nasci; não só
eu, mas todos os que podemos incluir como “nós”: os membros do
Corpo de Cristo!
Vejam
o número de leitores que já acessaram meu “site”. Seriam todos
meus
irmãos ?
Alguns que me escreverem certamente não o são! Suas mensagens foram
concludentes a respeito! Outros são ou se tornarão, depois de
lerem minhas mensagens.
No
entanto, nenhum de nós é salvo por ser melhor que os que se perdem;
somos salvos pela graça, isto é, por escolha de Deus! Ele nos dá
um tanto de fé e, pronto, ao ouvirmos sua Palavra, esta fé brota e
nos entregamos a Jesus.
Os
que não receberem esta fé jamais irão atender ao chamado de Jesus,
morrerão sem a menor esperança, nunca fizeram nem nunca farão
parte de nós,
coitados.
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