O ALTAR

"Ofereçam-[se] completamente a Deus como sacrifício vivo" (Rm 12:1). O homem é produto do meio em que vive? Sim e não. O lar, de fato, tem uma influência fundamental no desenvolvimento do caráter do homem. Mas não podemos nos esquecer que Deus dotou-nos do livre-arbítrio, da propriedade e capacidade de fazermos as nossas próprias escolhas. Em sua família, Noé escolheu cultuar a Deus. Ele construiu um altar, pois já conhecia este princípio: Cabe aos pais preparar o ambiente próprio para o altar familiar. Noé ofereceu o melhor a Deus: "Levantou Noé um altar ao Senhor, e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar" (Gn 8:20). Não podemos negligenciar nossa família, ela representa o que temos de melhor nas nossas vidas. Por isso, devemos oferecê-la a Cristo, pois é mais preciosa que todos os bens deste mundo. Em resposta à atitude do coração de Noé, o Senhor Se manifesta. "E o Senhor aspirou o suave cheiro, e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz. Enquanto durar a terra não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite" (Gn 8:21-22). Deus deseja abençoar a família. No entanto, não podemos nos esquecer que "o diabo anda ao nosso derredor, procurando nos devorar" (1 Pe 5:8). Existem alguns inimigos do altar familiar – da comunhão entre os membros da família, e deles com Deus – para os quais devemos sempre atentar: falta de tempo; falta de hábito de reunirem-se; diferentes hábitos dos membros da família – e dificuldade de adaptarem-se uns aos outros – e, cada vez mais freqüentemente, a TV.