"Que nunca deixemos de nos emocionar pelos bons exemplos que nos rodeiam . São tantos. A maior parte acontecem na sombra dos dias e no silêncio dos olhares e nos sorrisos que rasgam lentamente.Precisamos muito - e de muitos- bons exemplos.Precisamos de continuar a ser crentes na humanidade e a plantar sementes positivas,capazes de propagar solidariedade, atenção ao próximo, empatia e compaixão nos pequenos gestos do dia- a- dia e nas grandes ações ..."
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
O CULTIVADOR DE PEROLAS
Era uma manhã de segunda-feira: nada estava correndo direito. Agarrado no sedimento arenoso, onde o rio desembocava no oceano, o molusco abriu gentilmente a sua concha, a fim de sugar água do mar, exatamente como vinha fazendo durante toda a sua vida. Dessa vez, entretanto, a água que corria pelo seu sistema de filtragem deixou um incômodo grão de areia em seu corpo. Ele não o conseguia deslocar. Nada que ele fizesse seria capaz de eliminar aquela partícula de sílica posta em seu corpo.
O grão de areia ficara encravado entre a carne mole da ostra e sua concha. O menor movimento era suficiente para acentuar a irritação: mais ou menos como uma pedrinha, dentro do sapato, cria uma dor crescente, à medida que se anda.
Deus proveu a ostra de uma secreção especial cujo nome é nacre. Mais ou menos como uma aranha pode expelir material para armar a sua teia, a ostra pode secretar o nacre em redor do fator de irritação, a fim de abrandar o incômodo. O molusco, fazendo uso do instinto, formou um cisto protetor em redor da substância estranha e foi revestindo sistematicamente o grão de areia com sua secreção.
Os meses arrastavam-se e se tornaram anos, mas a irritação não se ia. Embora agora o nacre tivesse formado uma proteção arredondada e lisa, e não cortasse mais a carne, formara-se uma excrescência interna, de tal volume, que o molusco sentia como se alguém estivesse pressionando um dedo em seu lado.
Numa certa manhã, um cozinheiro cortou o músculo que mantinha juntas as duas metades de uma concha, e deixou a ostra escorregar para dentro de uma tigela. A cozinha explodiu com um grito de excitação: “Vejam só o que encontrei! É a maior pérola que já vi. Vale uma fortuna!” A maneira como aquela ostra havia trabalhado a causa de sua dor tornara-se fonte de prazer e alegria para outrem.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Caminho
Bom Dia! Acordando aos poucos... O mês de maio é tão singelo... A vida precisa ser sentida e tocada pela ternura... Não convém perder tempo ...
-
Quanto tempo dura os diferentes momentos de nossa vida? Os instantes de felicidade quase sempre parecem rápidos, passam num piscar de olh...
-
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.”...
-
"Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Hebreus 13:8 Jesus nunca mudou a Sua forma de agir ou de pensar, muito me...
Nenhum comentário:
Postar um comentário