"Que nunca deixemos de nos emocionar pelos bons exemplos que nos rodeiam . São tantos. A maior parte acontecem na sombra dos dias e no silêncio dos olhares e nos sorrisos que rasgam lentamente.Precisamos muito - e de muitos- bons exemplos.Precisamos de continuar a ser crentes na humanidade e a plantar sementes positivas,capazes de propagar solidariedade, atenção ao próximo, empatia e compaixão nos pequenos gestos do dia- a- dia e nas grandes ações ..."
sábado, 25 de abril de 2015
PALAVRAS E AÇÕES
O filósofo americano Ralph Waldo Emerson tem uma frase interessante quando trata a respeito das relações humanas. Diz o seguinte: Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo.
Quantas vezes já pensamos a respeito disso? Quantas vezes já avaliamos o quanto nossas ações pesam no nosso cotidiano?
Muitas vezes, gostaríamos de ter um mundo mais justo, respeitoso. Discursamos de maneira eloquente, usando raciocínio lógico e perspicaz.
Doutras vezes exigimos do político, do chefe, do parente ações mais justas, posicionamento mais claro, atitude mais honesta.
Indignamo-nos perante as injustiças sociais, escrevemos para os jornais, mandamos correios eletrônicos a uma infinidade de contatos, a fim de expressar nossa opinião.
Tudo isso é muito justo e o correto exercício de cidadania cabe a cada um de nós de maneira impostergável.
Porém, já refletimos o quanto nossas palavras são efetivamente coerentes com nossas ações? Quanto de nosso discurso faz eco com nossos atos?
Ninguém tem o direito de exigir do outro aquilo que ainda não se esforça por oferecer.
Se você recebe um troco a mais no caixa da padaria, e não se incomoda em devolver o que não lhe pertence, é furto.
Se você não se incomoda em subornar o policial quando está sujeito a uma multa, está fomentando a corrupção.
E se você falsifica documentações e recibos, a fim de forjar sua declaração de renda, está incorrendo em crime contra o Estado.
Muito embora desejemos uma sociedade melhor, faz-se necessário uma análise do nosso proceder, a fim de que entendamos se nossas ações são coerentes com nosso discurso.
Quem furta pouco, no troco do supermercado, furtaria muito, se tivesse oportunidade. Assim, se você deseja políticos mais honestos, que a honestidade comece por você.
Quem suborna em uma aparentemente inocente multa, compraria consciências a qualquer preço, se assim tivesse condições.
Desta forma, se você anseia por relações sociais justas e direitos iguais para todos, comece por não exigir privilégios que não têm cabimento.
Quem não cumpre suas obrigações sociais, a partir da sua própria declaração de renda, não titubearia em forjar licitações, negociações ou desviar dinheiro público.
* * *
Se você sonha com governantes e homens de negócios que passem ao largo de conchavos e formação de quadrilhas de paletó, comece por você.
Só teremos direito de exigir uma sociedade mais justa, a partir do momento em que nosso discurso se concretize em valores e ações.
Até lá, correremos o risco de estarmos como o filósofo previu: nossas ações falarão tão alto, que ninguém conseguirá escutar o que estamos dizendo.
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