quinta-feira, 29 de setembro de 2016
ELEITOS OU REJEITADO
As recentes pesquisas de intenção de voto têm apurado o índice de rejeição dos candidatos mediante a resposta dos eleitores à pergunta: “Em quem você jamais votaria?”.
Até os que estão na frente da corrida eleitoral são rejeitados por uma parte da população. Sabemos que isso é absolutamente normal, embora um alto índice de rejeição possa chamar a atenção para algum problema a ser corrigido.
Por mais que quiséssemos dizer o contrário, a rejeição faz parte da vida, o que não significa que ela seja sempre certa. O fato é que não existem oportunidades iguais para todos. Portanto, seremos rejeitados em muitas situações e aceitos em outras. Precisamos enfrentar isso com a cabeça erguida.
O problema é que a rejeição é, muitas vezes, associada à culpa e à vergonha, podendo criar ou reforçar um sentimento de inferioridade. Porém, a culpa nem sempre é real. A compreensão deste aspecto pode amenizar a dor que envolve a questão.
Algumas experiências desse tipo são amargas. A pior talvez seja a rejeição por parte dos pais, o que ocorre até mesmo antes do nascimento. É evidente que o feto não tem culpa alguma.
Muitas vezes, o problema não está na pessoa rejeitada, mas naquela que a rejeitou, talvez em função de suas expectativas erradas ou objetivos egoístas. Exemplo clássico é o da moça rica que rejeita o rapaz pobre, apesar do seu bom caráter.
O medo da rejeição pode levar a pessoa a se humilhar para ser aceita, a fazer o que não gostaria, inclusive coisas ilícitas. É o risco que pode correr o jovem diante de um grupo de colegas. Este é o caminho dos vícios e dos crimes para alguns. O problema pode ter começado em casa, com a rejeição familiar.
É importante saber que até o Filho de Deus sofreu com a rejeição. A Bíblia diz que Ele é “o mais rejeitado entre os homens” (Isaías 53). Nenhum de nós terá esse título, pois já pertence a Cristo. Ele foi rejeitado por Herodes, por Israel, pelas autoridades religiosas da Sua época e por milhões de pessoas ainda hoje. Mas a Palavra de Deus nos mostra o que costumamos chamar de “dar a volta por cima”: “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a pedra principal de esquina” (Mateus 21.42).
Você foi rejeitado? O sofrimento é um efeito natural, mas seja forte e supere com a ajuda de Deus. Não abra mão de valores fundamentais para ser aceito.
Será que a rejeição ocorreu por uma culpa real? Aprenda, corrija e siga em frente.
O mais importante é saber que Deus, nosso Pai celestial, nos aceita e nos coloca ao lado de pessoas que nos amam e aceitam.
Quem foi rejeitado pode ter a tendência de rejeitar os outros também. É preciso tomar cuidado e, em muitos casos, faz-se necessário acompanhamento pastoral para tratar o problema. Sobretudo, não cometa o erro de rejeitar o Senhor Jesus, como muitos têm feito. Aceite-o como a principal pessoa da sua vida.
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