quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
CLAMAR A DEUS
“Das profundezas clamo a ti, Senhor; ouve, Senhor, a minha voz! Estejam atentos os teus ouvidos às minhas súplicas!” (Salmos 130.1-2)
As vezes, quando mais precisamos clamar a Deus é quando mais nos sentimos desencorajados a fazê-lo. Refiro-me aos nossos sentimentos de culpa. Quando fazemos algo que claramente sabíamos ser errado. Algo que já fizéramos outras vezes e Deus graciosamente perdoou. Mas voltamos ao mesmo lugar e repetimos o erro. Muitos de nós já passaram por isso e nenhum de nós está livre de passar. Se pudéssemos voltar no tempo, se pudéssemos anular o que fizemos, se pudéssemos nós mesmos apagar ou pagar… mas não era possível. Vergonha e tristeza se misturam em momentos assim. Precisamos da misericórdia de Deus, porém, a culpa supera a fé e a vergonha nos desencoraja.
Este é um tipo de buraco existencial difícil de enfrentar. Queremos clamar a Deus mas levamos a mão à boca movidos pelo sentimento de culpa. Pecadores fazem o mal. As vezes porque não conseguem evitar e outras porque escolhem, podendo evitar. E apesar de toda a culpa e vergonha, sentindo a própria miséria e o peso de maldade, devemos crer. Em momentos assim é quando temos uma melhor noção do que é ser pecador. Muitas vezes dizemos que somos, mas não sabemos, de fato, o que significa. Ser pecador é algo tão terrível que exigiu a morte de Cristo. Achamos que Ele morreu porque eram muitos! Mas não. Ele morreu por cada um.
Das profundezas poderemos conhecer melhor o amor leal de Deus. Ter uma ideia melhor do quanto somos amados. Se caiu, creia no amor de Deus e clame por socorro. Você verá que Deus realmente escolheu ser misericordioso. Ficará encantado em como Deus perdoa e restaura pessoas que já não acreditavam em si mesmas. Mas é preciso olhar apenas para Ele e não para si mesmo. É preciso crer mais que sentir-se culpado e, ainda que constrangido, receber o presente do perdão imerecido. Deus é como o pai da parábola do filho pródigo. “Pai, pequei! Não sou digno de ser seu filho. Aceita-me como um diarista em sua casa?” E o pai, abraçando e dando amor diz: “Tragam roupas, calçados e anel. Tudo novo. É meu filho! Ele voltou para mim. Hoje tem festa!” Como não amar e servir, de todo coração, um Deus que ama e perdoa assim! Nossas profundezas não são e jamais serão mais profundas que o amor de Deus.
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