sábado, 1 de dezembro de 2018

Para pedir, não precisamos que nos ensinem. Já nascemos sabendo. Pedimos colo, pedimos atenção, pedimos coisas. Pedimos por saúde, por alimento, para ter amigos, para fazer uma viagem, por uma vitória sobretudo quando improvável. Pedimos aos amigos, aos familiares, ao nosso Deus. Quando alcançamos, ficamos felizes porque conseguimos e até recordamos o suor (e mesmo o sangue) que tivemos que verter na rota do sucesso. Nem sempre reconhecemos que parte de nossa conquista foi, na verdade, um dom, algo que recebemos por termos pedido. Para agradecer, precisamos aprender. Se não o fizermos, seguiremos a nossa natureza e continuaremos apenas a pedir, ou mesmo até a exigir. Quando reconhecemos os presentes recebidos, integramos uma pequena galeria de seres humanos, formada pelos que são gratos. Quando agradecemos, interpretamos adequadamente nossas realizações, passando a vê-las como um encontro de esforços. Foram os nossos esforços e o cuidado daqueles que nos ajudaram, pegando-nos pela mão, dando-nos afeto e coisas, que possibilitaram nossas alegrias. Quando louvamos a Deus por uma conquista, estamos publicando que nosso triunfo veio primeiramente dele, sem quem nada do que foi feito teria sido feito. Todos os dias precisamos frequentar a escola da gratidão. “Em Cristo, foram criadas todas as coisas. Tudo foi criado por meio dele e para ele”. (Colossenses 1.16-18)

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