Há duas espécies de amor – amor-sentimento e amor-vontade. O do sentimento está preso às emoções. O controle que temos sobre o amor do sentimento é mínimo. Esse amor vem e vai. Sobe e desce. Floresce e desaparece. Muda de quente para morno com extrema facilidade. Esfria e aquece como o tempo.
Não é esse amor que Jesus ensina. Tentar fazer com que essa afeição caprichosa domine o coração é o mesmo que pedir a um beija-flor que pouse em seu dedo. O amor da Bíblia não é o amor-sentimento, mas o amor-vontade. O amor-vontade é uma decisão que eu resolvo tomar. Deus nunca quis que o ser humano fosse prisioneiro de suas emoções.
Não me entenda mal, nada há de errado em se emocionar. Porém, a transformação não tem como base a emoção, mas a vontade. Mudar é um resultado da vontade não uma decisão emocional.
Assim é com a honestidade e a santidade. Não preciso sentir que tenho que ser honesto para ser honesto. Tomo a decisão de ser honesto e pronto. Não tenho que ter uma visão de anjos para desejar santidade; quero viver santamente.
O único bem que Deus reconhece é o bem voluntário, nunca o obrigatório.
Deus quer te usar para tocar corações que parecem inatingíveis, mudar o deserto em pomar florido, dissipar as dúvidas e cultivar campos de verde esperança.
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