Às vezes não é fácil ser eu, alguém que tem sempre um ombro disponível, tentando mostrar que sou robusta e na verdade, a sensibilidade, a fragilidade me acompanham a toda a hora, e tem horas que tudo parece ruir...
Nem sempre o meu silêncio é quebrado com um simples abraço e palavras bonitas...
Secar as lágrimas do rosto não basta, por vezes preciso muito mais que isso, anseio por um toque de alma...
E poucos, mas mesmo muito poucos tem a capacidade de me tocar, de aliviar um pouco do peso que eu carregalo, não que eu queira sobrecarrega-los com pesos que nem sempre são meus, mas se predispuseram a fazê-lo por reciprocidade...
Por isso não se admire se eu estiver sorrindo, e nem se aperceber que sangro por dentro, porque precisa do meu sorriso e não das minhas lágrimas, e não me ache de fingida, ou atora, porque de lágrimas já bastam as suas, que passarão a ser minhas...
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