Saudades…Todos nós, em maior ou menor grau, já sofremos dessa dor. Em casos extremos, ela fere a alma como uma flecha, dilacerando-a. “Onde Deus se esconde?”, perguntamos. Será que não poderia ter evitado essa fatalidade?
Às vezes, o pranto é por uma criança cheia de vida cuja esperança de futuro foi ceifada por uma bala perdida. Outras vezes, jovens na flor da idade são acometidos de doenças terminais. Violência. Doença.
Acidentes do acaso. Não interessa muito para a dor a causa, pois a ausência é a raiz de todo esse sofrimento.
As lágrimas secam, mas a ferida lateja. Contudo, em nossa dor, devemos confessar ao Senhor nossa indignação, pedir perdão porque sabemos que, em teoria, não devemos nos indignar, embora em nosso íntimo ainda não exista arrependimento.
Sabemos exatamente o que sentimos, por isso não podemos deixar de confessar esse sentimento e pedir uma solução para esse dilema.
Não temos elementos para sair dessa situação embaraçosa, mas o Espírito Santo sabe o que fazer; contudo, por respeitar nosso momento, espera que tomemos a iniciativa de pedir a transformação da dor dessa perda marcada a ferro em nosso coração em algo benéfico para nós e para todos ao nosso redor.
A situação de dificuldade, em alguns casos, continuará a mesma, mas nossa compreensão abrangerá ângulos antes nem considerados e nossa paz interior não nos será roubada.
ORAÇÃO
Pai, ajuda-me em meu sofrimento insuportável. Perdoa minha insensatez nesses momentos, em que a dor parece retalhar meu íntimo, pois confio que o Senhor me tirará desse torpor espiritual em que estou. Agradeço de antemão pela transformação da visão e do coração.
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