Falamos ontem que dependemos da graça de Deus na criação dos filhos. Portanto, faça tudo o que foi colocado em suas mãos com fidelidade e zelo, e descanse no Senhor. Há sementes que demoram florescer. Confie no Senhor.
Creio que há vários motivos que enfraquecem ou quebram os relacionamentos entre pais e filhos, fragilizando os filhos e entristecendo os pais. Efésios 2 nos lembra que lutamos contra a carne, o mundo e o diabo; portanto, há ataques de todas as formas e por toda parte.
Gostaria, entretanto, de focar em apenas um capítulo desse relacionamento, apenas um conselho, que é a necessidade dos pais equilibrarem a relação com seus filhos, sobretudo na infância e na adolescência. A palavra chave nesse conselho é ‘equilíbrio’. Penso na necessidade de equilíbrio especialmente em três áreas: a afetividade, a autoridade e a responsabilidade.
Um relacionamento profundamente afetivo, com muito amor, abraços, diálogo e sincero interesse pelas coisas do coração; mas sem autoridade ou responsabilidade, poderá deixar um rastro de dor, visto que os filhos precisam do abraço, mas também da orientação responsável e da autoridade que mostra e assegura os limites.
Por outro lado, um relacionamento forte na autoridade, mas sem afetividade, poderá gerar um distanciamento pessoal, sem diálogo, confiança ou amizade. Ou ainda, em outro ângulo, a presença de afetividade e autoridade, sem responsabilidade, não conduz os filhos nos caminhos do Senhor, na vida em igreja e nos desafios práticos da vida.
Em outras palavras, devemos valorizar o equilíbrio entre a afetividade, autoridade e responsabilidade na relação dos pais com os filhos e, assim, caminhar com eles até que estejam amadurecidos. Peçamos ao Senhor que nos dê esse equilíbrio diário, para o crescimento dos filhos, a alegria dos pais e a glória de Deus.
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