“... Ali edificou Abrão um altar ao Senhor , que lhe aparecera” Gênesis 12:7
Após meses de viagem, Abrão e sua família chegaram à terra que lhes fora prometida por Deus.
É importante observar que ao chegar, a primeira reação de Abrão, não foi pesquisar os derredores, construir uma moradia ou mesmo estabelecer contato com as tribos locais, mas adorar ao Senhor.
Em Gênesis 12, versos 7 e 8, lemos que ele edificou um altar ao Senhor, depois mudou-se para uma montanha, onde edificou um segundo altar a Deus.
Seu desejo mais profundo era adorar ao Senhor, e talvez por isto foi chamado de “amigo de Deus” (Tg 2:23).
Adorar a Deus é exaltá-lo, é elevar o seu nome acima de tudo e de todos. Mas a adoração também é um resultado da fé, pois só há verdadeira adoração se conhecemos aquele a quem adoramos.
A primeira vez que a palavra “adoração” aparece na Bíblia é em Gênesis 22:5, quando Abraão havia sido orientado por Deus a sacrificar o seu próprio filho, Isaque: “E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós”.
A palavra hebraica shachah é aqui usada pela primeira vez e significa “inclinar-se, prostrar-se perante aquele que está acima de todos”. Significa que nos curvamos perante Deus e sua vontade.
A palavra “adoração” surge na Bíblia em um ambiente sem corais, sem música, sem pregações e sem templos. Sim, todos estes elementos são importantes na adoração, mas o essencial é: a disposição em entregar tudo a Deus.
Adoração é a entrega que gera exaltação. Adoração é sinceramente orarmos a oração que Jesus nos ensinou: “seja feita a tua vontade” (Mt 6:10).
Guarde este marco antigo em seu coração: Você foi criado por Deus para adorá-lo com tudo o que você é, tem e faz.
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