domingo, 2 de outubro de 2016
A VIRTUDE DA ALEGRIA
Para que a alegra esteja presente na nossa história e nos nossos lábios, precisamos convidar o Espírito Santo de Deus para habituar em nós e, habitando-nos, conceder a ele a liberdade de nos orientar e nutrir.
Quando isto acontece, a nossa alegria não vem do álcool ou da orgia, mas de um sentimento de plenitude que nos motiva a celebrar e agradecer.
A alegria se nutre das experiências boas, das amizades sólidas, das realizações concretas e das vitórias conquistadas, mas trafega também pelas margens da solidão, pelos poços da frustração e pelas sombras da perda, porque ela se renova da graça de Deus recebida como uma mesa preparada para nós (Salmo 23.5)
A alegria nos faz acordar, pela manhã, com os olhos postados no que temos para fazer, com a firme convicção de que o dia valerá a pena. A alegria nos faz passar o dia, calados ou falantes, agindo os quietos, velozes ou vagorosos, trabalhando ou descansando, fortalecidos pelo real sentimento de que não estamos sozinhos.
A alegria nos faz caminhar para junto dos outros, com quem nos divertiremos ou compartilharemos o que temos com os que têm e com os que não têm, sejam afetos, alimentos, ideias, investimentos.
A alegria nos faz enfrentar a adversidade de hoje contemplando a vitória no futuro. A alegria é filha da esperança de que um dia, quando despertarmos do outro lado da grande noite, vamos encontrar e rir com aqueles cujas partidas nos fizeram chorar.
O Espírito Santo de Deus quer que por nossas veias corra não a droga ou a tristeza, mas a alegria.
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