terça-feira, 25 de outubro de 2016
A APRENDIZAGEM
"Deveríamos olhar demoradamente para nós próprios antes de pensarmos em julgar os outros".
Uma professora de um curso de psicologia tinha o hábito de pedir aos seus alunos um exercício sobre a natureza humana. Cada um tinha que observar por 30 minutos o comportamento de uma criança e relatar o que que notou.
Quando um estudante escrevia que vira uma criança feliz, a professora lhe perguntava:
-- Como você sabe que ela estava feliz?
Depois pedia:
-- Relate apenas que ela estava sorrindo.
Quando uma estudante descrevia que outra criança estava com pressa, a professora também indagava:
-- Como sabe que ela estava com pressa? Diga apenas que a criança estava correndo.
Quando um rapaz dizia que vira uma criança ansiosa para desfrutar de todos os brinquedos do parque, a professora corrigia:
-- Você não sabe que a criança estava ansiosa. Então, registre que ela corria de um brinquedo para outro. A ansiedade dela é por sua conta.
Alguns estudantes tinham que reescrever seus relatórios varias vezes, até que descrevessem o que viram sem julgar.
A prática sugerida pela professora universitária mostra como somos capazes de atribuir valores aos comportamentos.
Já que julgar é da nossa natureza, precisamos aprender a não julgar.
Gostamos quando nos classificam sem nos ouvir?
Ficamos felizes quando chegam a conclusões inadequadas sobre nós?
Aceitamos que nos desprezem antes de saberem do que somos capazes de fazer?
Diferentemente, nós nos sentimos bem quando prestam atenção a nossa dor.
Não somos tão justos para com o outro como geralmente achamos.
Não temos como não descrever os comportamentos dos outros, mas podemos nos exercitar para não julgá-los. É o que nos recomenda Jesus Cristo.
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