“Se você não sabe para onde está indo, pergunte a alguém que já esteve lá".
Deixe-se conduzir
Com a vida desgovernada, Saulo achava que sabia o que estava fazendo. Odiava, mas imaginava que amava. Manipulava, embora parecesse submisso. Sempre ensinava, mas se dizia aprendiz.
Cheio de trevas no coração, embora o sol fizesse rachar o caminho sobre o qual trilhava, foi surpreendido com uma luz ainda mais intensa e com uma voz forte e fraterna.
Imediatamente, percebeu que idolatrava sua própria sabedoria para pensar e decidir a sua própria força para fazer e acontecer. Entendeu que o Deus distante estava perto e que dos olhos dele não saía fogo aterrador mas pingavam pétalas de amor.
Quando se dispôs a seguir, escutou que devia esperar por um pastor que o tomaria pelas mãos.
Entre as coisas que dele ouviu, mãos entrelaçadas, uma era que deveria se retirar para bem longe, reaprender certo e revisar sua razão de existir.
Como todos nós, Saulo precisava de uma mente lúcida, de um coração generoso e de uma mão firme. Deus lhe enviou Ananias. Na verdade, durante toda a sua vida, esteve em busca de Ananias. Pensou que o encontrara nos mestres de Tarso, que eram apenas lúcidos. Achou que era Gamaliel, que era apenas firme. Foi Ananias quem varreu as escamas dos seus olhos (Atos 9.1-19).
Quando estivesse pronto para a vida e para a missão, ele precisaria de outras mãos a conduzi-lo
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