No evangelho de hoje, Jesus nos aconselha sobre a necessidade de não perdemos a capacidade de perceber os nossos excessos. Sim, é muito fácil a gente se acostumar com eles. Somos rudes com pessoas, mas não nos incomodamos, normalizamos o comportamento. Somos egóticos, pouco solidários, mas não nos acusamos nem tampouco alteramos a conduta.
Quando perdemos o hábito de corrigir o que em nós se tornou obtuso, passamos a ser comandados pela pior versão que podemos conquistar de nós mesmos.
O conselho de Jesus está numa sequência de narrativas sobre o fim dos tempos. A ideia de juízo final, tão presente no imaginário coletivo, costuma provocar medo e insegurança. Todos nós ficamos inseguros diante do enfrentamento final que a morte nos exigirá.
Jesus nos livra desse medo, ensinando-nos que a melhor forma de preparar a eternidade é vivendo bem o momento presente.
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