As trevas que envolveram parte da igreja evangélica brasileira nos últimos anos são mais densas do que poderíamos supor. Você imaginaria Jesus benzendo as espadas dos romanos? O Jesus que tem sido pregado em muitos púlpitos não é o Príncipe da Paz, mas o Senhor da Guerra, o Cristo das Cruzadas, da Inquisição, do obscurantismo. Armas jamais deveriam ser “ungidas “, “consagradas”, pois são instrumentos de morte e, portanto, atentam contra a sacralidade da vida. Sei de casos em que soldados do tráfico levam suas armas para serem “oradas”. Se já é um absurdo que pessoas “fora-da-lei” o façam, o que dizer de agentes de segurança pública, incluindo delegados de polícia recorrendo a este lamentável expediente? E o que dizer de pastores que se disponham a fazer tal consagração? Tudo em nome de uma ideologia que prestigia a morte enquanto desdenha da vida.
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