Hoje, todo aquele que não se conforma às normas vigentes ou estilo de vida ou crença ou maneira de ser da maioria, ou que se recusa ajoelhar-se diante dos costumes e senhores dessa época, já presta um grande serviço à humanidade.
A tirania de opinião faz com que os cristãos sejam reprovados, taxados de "tapados", titulados como fóbicos e até perseguidos. Todavia, é preciso ser firme; às vezes, solitário, como voz que clama no deserto, e sem medo de lutar, sem fazer guerra.
É certo que nos chamam de "foras de moda", fanáticos, ignorantes, lunáticos, intolerantes, ultrapassados ou outros adjetivos piores. No entanto, grandes civilizações e homens e mulheres de valor foram construídos onde caráter abundou, não na ausência dele. Pessoas de honra são feitos onde a integridade é elevada; onde existe vigor mental, coragem moral e onde as virtudes são cultivadas. É preferível ser exemplo de virtude, dignidade, mérito, grandeza, honestidade, honra, retidão, respeitabilidade, equidade, nobreza, justiça e generosidade, do que exemplo de infâmia, indignidade, vergonha, desonra, devassidão, imoralidade, iniquidade ou outras atitudes piores. Sobre os últimos escreveu Paulo, o apóstolo:
"E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem" (Romanos 1:28-32).
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