E a gente também se sente frágil quando não pode ajudar alguém que ama, quando sabe que o destino do outro não está em nossas mãos e que, mesmo que se tivesse a chance de moldar o trajeto de alguém, a gente sabe que o impediria de ser livre e a delicadeza de escolher por qual caminho trilhar é tão singular!
E então a gente faz prece em silêncio, medita, respira fundo, sente a dor na alma, deixa as lágrimas caírem, abre o peito, chora mais uma vez, suspira, tenta inspirar um momento de leveza e segue...
A gente segue porque não há o que fazer, não se pode definir o que sentir, a gente sente... E dói... Dói demais...
E a gente sonha, a gente espera em Deus que alguma reviravolta vai mudar o rumo da vida dessa pessoa, porque só resta crer e esperar, saber que cada pessoa também é um aprendizado e enxergar milagre na vida alheia é permitir-se reconhecer a sacralidade que existe no amor...
E não há palavra que conforte a saudade, senão a gratidão por ter sido o refúgio desse alguém pelo menos alguma vez o motivo do sorriso, da música que transbordou em seu coração...
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