Devemos lembrar que a busca pela integridade denuncia o pecado. Richard Baxter, teólogo e homem piedoso, autor de mais de 130 livros, afirma em seu livro 'O pastor aprovado' que "é mais fácil julgar o pecado que dominá-lo” e desafia-nos a vigiarmos para "não suceder que convivamos com os mesmos pecados contra os quais pregamos”.
Em Gn 17:1, lemos que Deus disse a Abraão: “Eu sou o Deus todo poderoso; anda na minha presença e sê perfeito”. Andar na presença de Deus leva-nos ao caminho da perfeição na mesma medida que andar em Sua presença aponta de forma clara as nossas imperfeições.
No processo de santidade o pecado precisa ser denunciado. Não nos tribunais humanos ou nas conversas de bastidores, mas no encontro do pecador com Jesus.
É preciso observar que o pecado, mesmo não embutido de um simbolismo socialmente degradante, igualmente nos afasta de Deus. Facilmente censuramos a embriaguez, mas não confrontamos a gula. Acusamos a falta de domínio próprio nas explosões verbais, mas convivemos pacificamente com a inveja. Apontamos para a corrupção, mas somos tolerantes com a falta de amor.
Que Deus nos ajude a ter discernimento sobre a busca pela santidade, e percorrer este caminho na dependência do Senhor.
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