sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

DESÁFIO

 62 Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 | Via Teológica ACONSELHAMENTO PASTORAL: DESAFIO PARA A IGREJA LOCAL PASTORAL COUNSELING: CHALLENGE FOR LOCAL CHURCH Daniela Borja Bessa.1 RESUMO Este artigo recupera o conceito de aconselhamento e o conceito de aconselhamento pastoral. A seguir, aponta características dessa época denominada pós-moderna e destaca o valor da igreja como comunidade terapêutica, atenta aos desafios da época e relevante para os que se aproximam dela buscando palavras de restauração e esperança. Palavras-chave: Igreja; pós-modernidade; comunidade terapêutica ABSTRACT This article recovers the concept of counseling and the concept of pastoral counseling. Then, shows characteristics about this season called postmodern and highlight the value of the church as a therapeutic community, attentive to the challenges of time and relevant to those who approach it seeking for words of hope and restoration. Keywords: Church; postmodern; therapeutic community 1. Introdução Inicialmente faz-se necessário definir a palavra aconselhamento, tendo como referência a Psicologia, e recuperar o sentido desse termo no contexto eclesiástico. Quando se menciona a palavra aconselhamento, fazem-se algumas associações com termos, como: conselho, informação, orientação. No entanto, 1 Doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP. Professora da Faculdade Batista de Minas Gerais. Ex-professora da FATEBH nas disciplinas: Teorias do Aconselhamento, Psicologia aplicada ao Aconselhamento. Docente do curso de pós-graduação on-line de Aconselhamento da FTBP. E-mail: dbbessa@oi.com.br Via Teológica | Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 63 aconselhamento é mais do que isso. Todos os termos listados anteriormente sugerem submissão a um outro, o que não deve fazer parte de uma relação de aconselhamento. Segundo Ruth Scheeffer, por aconselhamento se compreende “a relação face a face de duas pessoas, na qual uma delas é ajudada a resolver dificuldades de ordem educacional, profissional, vital e a utilizar melhor os seus recursos pessoais”.2 Percebem-se, nesse conceito, algumas das características que definem o aconselhamento, seja este realizado por uma Igreja local ou não: relacionamento, ajuda, encorajamento. Pode-se, portanto, conceber o cuidado pastoral como “atos de auxílio, feitos por cristãos típicos, voltados para cura, amparo, orientação e reconciliação de pessoas com problemas que surgem no contexto de significados e preocupações básicas”.3 Essa prática sempre esteve presente entre o povo de Deus, porque o cuidado mútuo, a preocupação com o pobre, o estrangeiro, aquele que sofre fazem parte das demandas de Deus a Seu povo. No Pentateuco, reiteradas vezes se destaca a necessidade de atentar para o cuidado do órfão, da viúva, do pobre, do desamparado. No Sermão do Monte (Mt 5-7), o Senhor Jesus destaca a relevância do cuidado e da atenção ao próximo como exigências para a vida do Reino de Deus que Ele veio implantar. Conforme destaca Hurding, essa prática, ao longo dos anos, sofreu influências da Psicologia e da filosofia de sua época. Seus precursores, no solo do Iluminismo, ofereceram ideias conflitantes sobre a vida humana, de sorte que a ‘Razão’ tornou2 SCHEEFFER, 1993, p. 14. 3 HURDING, 1994, p. 22. 64 Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 | Via Teológica se o árbitro decisivo nas questões de fé e de moralidade. Por conseguinte, grande parte da supervisão pastoral começou a convergir para a necessidade de sustentar os fiéis diante das perplexidades da época. Contra esse cenário, aperfeiçoou-se o conceito de ‘teologia pastoral’ influenciado pelo puritanismo dos países de língua inglesa, pelo pietismo alemão e pelo cristianismo reformado clássico, bem como pelo catolicismo, com seus contínuos ritos e cerimônias.4 2. Aconselhamento pastoral Quando se menciona o termo aconselhamento nas Igrejas locais, por vezes, parece-se ignorar a amplitude desse termo. Há várias possibilidades de se exercer o aconselhamento tendo a Bíblia como referência: aconselhamento bíblico, aconselhamento cristão, aconselhamento pastoral, aconselhamento terapêutico, aconselhamento redentivo, cada um deles com teologias diferenciadas, peculiaridades e maneiras diversas de ser exercido. Neste artigo, pretende-se trabalhar com o aconselhamento pastoral, conceituado por Howard Clinebell como: uma dimensão da poimênica, é a utilização de uma variedade de métodos de cura (terapêuticos) para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente ao crescimento e, assim, a experimentar a cura de seu quebrantamento. O aconselhamento pastoral é uma função reparadora, necessária, quando o crescimento das pessoas e seriamente comprometido ou bloqueado por crises.5 O aconselhamento pastoral, portanto, é uma das expressões do cuidado pastoral ou poimênica. São marcas desse aconselhamento o relacionamento entre pessoas durante as 4 HURDING, 1994, p. 24. 5 CLINEBELL, 1998, p. 25. Via Teológica | Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 65 crises e os efeitos que este pode proporcionar. Para Clinebell, o aconselhamento pastoral se manifesta nos papéis curativo, apoiador, orientador e reconciliador exercidos pelo conselheiro, e visa à integralidade, ou seja, deve levar as pessoas a descobrirem seus potenciais e atentar para os seis aspectos da vida humana: despertamento da mente, revigoramento do corpo, renovação e enriquecimento dos relacionamentos íntimos, interação com o ambiente e cuidado com ele, progresso em relação às instituições e melhoria no trabalho com os outros, aprimoramento de um relacionamento pessoal com Deus.6 Daniel Schipani (2003) restringe os objetivos listados por Clinebell a duas áreas: inteligência espiritual e inteligência moral. Para ele, o aconselhamento deve possibilitar às pessoas fazer escolhas sábias diante dos desafios e dificuldades da vida. Schipani aponta seis características dessa prática de aconselhamento: Tal aconselhamento é (a) visto, praticado e ensinado pastoralmente; (b) contextualizado eclesiologicamente; (c) centrado em Jesus Cristo como a sabedoria de Deus; (d) solidamente ancorado nas Escrituras; (e) visto, praticado e ensinado como forma singular do processo recriador guiado pelo Espírito; e (f) orientado para o reino de Deus.7 Para Schipani, o conselheiro pastoral atua como companheiro de viagem e guia dos que se dispõem a estar com ele. E, nessa jornada estão presentes as seguintes dimensões: testemunho, proteção, acompanhamento, crítica, envolvimento e presença, além de momentos de análise cuidadosa dos fatos e intervenção. Ao contrário de outras abordagens de aconselhamento, cuja 6 Cf. CLINEBELL, 1998, p. 29-32. 7 SCHIPANI, 2003, p. 12. 66 Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 | Via Teológica marca, por vezes, é a pouca exposição do conselheiro; no aconselhamento pastoral, conselheiro e aconselhando caminham juntos, “tornam-se parceiros na obra de cuidado, apoio, libertação e cura do Espírito enquanto caminham junto a outros, mesmo que esta caminhada seja breve”.8 Ambos trabalham com a premissa de que o pastor é o encarregado do aconselhamento, postura que difere da de Crabb, para quem a tarefa do aconselhamento se processa em 3 níveis: encorajamento (pode ser ministrada de cristãos para cristãos), confronto (pessoas com experiência em aconselhamento e formação para essa tarefa), ensino (líderes que contribuem na formação de conselheiros). 3. Aconselhamento pastoral na pós-modernidade O aconselhamento precisa estar atrelado ao contexto e à cultura, o que não significa que deva adotar seus valores e padrões e, sim, estar atento às demandas que se levantam em cada época e aos temores que se apresentam. Como destaca Ronaldo SathlerRosa (2004), as culturas orientam padrões relacionais, valores, modelam costumes e a personalidade, além de serem responsáveis por atribuição de sentido ao mundo. Um conselheiro que busca ser relevante necessita conhecer os elementos que se destacam, a fim de buscar questionamentos e respostas para enfrentá-los. O final do século XX e o século XXI trazem mudanças para a prática do aconselhamento e, não somente para ela, mas também para outras esferas. Eles trazem transformações nas esferas econômica, política, tecnológica, como também 8 SCHIPANI, 2003, p. 102. Via Teológica | Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 67 social e religiosa. Enrique Rojas (1996) destaca quatro valores desse contexto que denominamos de pós-moderno: hedonismo, relativismo, consumismo e permissividade. Esses elementos afetam a maneira de as pessoas se relacionarem umas com as outras e também orientam suas ações, seus pensamentos e sua ética. O autocentramento dificulta o contato das pessoas umas com as outras ou se utilizam pessoas para se conseguir o que se pretende, como se fossem objetos. Os valores são relativos e quase tudo é possível na sociedade do consumo, da velocidade e da mídia. Ronaldo Sathler-Rosa (2004) aponta outros elementos marcantes de nossa época: impermanência, valorização das sensações, alterações nas relações de trabalho, competitividade exacerbada. Conforme Libânio (2002), vivencia-se nesse novo milênio o fim dos valores, dos ideais e das instituições defendidas pelo Ocidente como família, revolução, Estado, produção, consciência, sujeito, ciência, santidade, razão, ser humano, Deus; e valorização de temas menores, como: desejo, loucura, sexualidade, primitivo, lúdico, poesia, a crença como busca psicológica (autoajuda). Quanto à religião, além do surgimento de novas instituições religiosas, há a retomada do interesse pela mística e o crescimento do fundamentalismo e do trânsito religioso. O psicólogo José Paulo Giovanetti (2004) define a religiosidade pós-moderna como motivada pelo desejo ou pela busca de satisfação das necessidades subjetivas. Essa religiosidade valoriza a vivência e a experiência pessoal em detrimento da tradição de uma instituição religiosa. Diante de tais valores, o ser humano pós-moderno encontra- 68 Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 | Via Teológica se perdido. Ou, como menciona Gilles Lipovetsky (1983), vive-se sob o advento do homo psychologicus, em busca de seu ser e do seu bem-estar, buscando a felicidade privada como resultado da soma de uma lógica social individualista e uma lógica terapêutica e psicológica. Essas constantes mudanças a que as pessoas são expostas geram ambivalência que ameaça sua integridade psíquica e surgem: insegurança quanto aos valores; incerteza quanto ao futuro; desilusão em relação aos projetos de vida; desconfiança nas utopias. Para Henri Nouwen (2001, p.20), o ser humano pósmoderno “perdeu a fé natural nas possibilidades da tecnologia e está pesarosamente ciente de que as mesmas forças que lhe permitem criar novos estilos de vida carregam em si o potencial para a autodestruição”. Percebe-se como vítima da tecnologia e falta-lhe sentido de continuidade, seu sistema de valores é instável e experimenta, com freqüência, a apatia em que sua “mente está cismando com os potenciais suicidas do seu próprio mundo”.9 Nouwen descreve essa geração como órfã, interiorizada e convulsiva e destaca três possibilidades para lidar com os conflitos suscitados por esse tempo: o caminho místico, ou a valorização de experiências sobrenaturais com Deus, o caminho revolucionário, ou a luta por melhorias sociais, e o caminho cristão, que integra conversão e revolução como transformadores do mundo. Para um cristão, Jesus é o homem no qual se tornou realmente manifesto que revolução e conversão não se separam na busca humana pela transcendência experimental. Seu surgimento entre nós tornou inegavelmente claro que transformar o coração humano e transformar a sociedade humana não são tarefas 9 NOUWEN, 2001, p. 33. Via Teológica | Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 69 isoladas, mas tão interligadas quanto as duas vigas de uma cruz.10 O caminho cristão continua sendo a possibilidade para lidar com os conflitos da pós-modernidade. O aconselhamento é parte desse caminho. As igrejas também são envolvidas pelo individualismo e demais valores pós-modernos. Entretanto, como agentes do Reino de Deus, cabe a elas resgatar no ser humano o seu senso de pertencimento, acolher, ser instrumento para que as pessoas saibam conviver consigo mesmas e com os outros. E como faz isso? Acolhendo, consolando, fortalecendo, aconselhando. Antes de subir aos céus, o Senhor Jesus mostrou aos discípulos que a Igreja deveria anunciá-lo e continuar Sua obra de curar (física e emocionalmente) de libertar os oprimidos pelo diabo, de ensinar o evangelho do Reino (At 10:38). Paulo, na carta aos Romanos, mostra qual deve ser o papel da Igreja (Rm 12:9-21; Rm 15:1-7): amor, serviço, acolhimento, solidariedade, suporte, consolo. Como promover cura, restauração, consciência, respeito, dignidade e como ser relevante no contexto pós-moderno? Essas são algumas questões a que o aconselhamento pastoral busca responder. Em igrejas envolvidas pela cultura da subjetividade, do consumo, do relativismo, da permissividade, da velocidade, da instabilidade, como essa prática de cuidado pastoral pode se tornar relevante? A pós-modernidade questiona o sentido de ser igreja. Itamar Schlender menciona que, nesse contexto, a igreja local 10 NOUWEN, 2001, p. 41. 70 Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 | Via Teológica precisa ter um caráter pós-individualista, valorizando a pessoa no interior da comunidade; ser pós-racionalista, dando espaço para o encontro pessoal com Cristo; ser pós-dualista, contemplando as pessoas em sua inteireza.11 Para isso, segundo Ronaldo SatlerRosa (2004), a igreja precisa se relacionar com a vida pública, em vez de se recolher em um pietismo individualista. As crises da teologia devem receber atenção: fim da inocência da teologia, fim da teologia como sistema que desconsidera os pobres, atenção ao mundo policêntrico culturalmente. Aconselhar, na pós-modernidade, significa assumir-se como comunidade terapêutica, que é aquela que promove cura, saúde ou bem-estar, que está a serviço de outros, sem com que se atenha à lógica maniqueísta de libertação de demônios. Sidnei Noé (2003) destaca que comunidade terapêutica é aquela que se coloca a serviço dos outros, que sabe conviver com a pluralidade e a diferença, ou seja, que assume um caráter diaconal. Ou, no dizer de Sathler-Rosa (2004), que adota uma ação pastoral com redes de cooperação, divulgação de informações, educação teológicopastoral, liturgia. A igreja que é comunidade terapêutica valoriza a Bíblia e disciplinas espirituais como a leitura da Palavra, a oração e a comunhão. Nessa igreja, as pessoas são percebidas em sua integralidade. Tanto seu corpo, como suas emoções, sua espiritualidade, seus relacionamentos são considerados e recebem atenção. Enquanto expressão de cuidado, a igreja contribui para promover a saúde e o bem-estar bio-psico-sócio-espiritual de seus membros. Há espaço para acolhimento e escuta do outro, além de 11 CF. SCHLENDER, 2003, p. 16. Via Teológica | Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 71 valorizar o ensino e a comunhão. Noé destaca que essa proposta “procura reverter o quadro doentio da fragmentação social e de isolamento provocado pelo processo de individualização e pluralização da sociedade atual”.12 Para isso, a igreja precisa se perceber como organismo (e, como tal, dinâmica) e como organização (e, como tal, estática). Schwarz defende que uma igreja relevante na pós-modernidade deve adotar como marcas: “liderança capacitadora, ministérios orientados para os dons, espiritualidade contagiante, estruturas funcionais, culto inspirador, grupos familiares, evangelização orientada para as necessidades e relacionamentos marcados pelo amor fraternal”.13 Ensino, acolhimento, redescoberta da espiritualidade, aconselhamento são exigências para a igreja local que se pretende relevante na pós-modernidade. A atenção aos rituais e a contextualização do trabalho pastoral são desafios com os quais a igreja também precisa aprender a lidar. Rodolfo Gaede destaca que a igreja precisa retomar sua postura de cuidadora. A Igreja precisa se dar conta hoje, de modo especial, que ela é serva do cuidado que Deus tem em relação às suas filhas e aos seus filhos, em relação às suas criaturas e à sua criação: de ouvir o clamor, de ser sensível à dor, de estar presente e ser solidário mesmo “no fundo do poço”, cuidado de perdoar, de dar força, de abençoar, de curar, de dar a paz, de salvar.14 Como serva do cuidado, a Igreja deve expressá-lo tanto no 12 NOE, 2003, p. 11. 13 SCHWARZ apud SCHLENDER, 2003, p. 19. 14 GAEDE, 2007. 72 Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 | Via Teológica ensino, quanto no estímulo a grupos pequenos, onde a abertura ao outro e a comunicação são facilitadas, ou no louvor, quando se entoam hinos de confiança na providência divina. Rituais como imposição de mãos também são importantes, porque remetem a cuidado e a amparo ao longo das gerações. Conclusão A pós-modernidade traz novos valores e novos modos de se perceber a vida. Termos como velocidade, individualismo, relativismo, consumismo assumem proeminência e orientam os relacionamentos afetivos, a religiosidade, os pensamentos e, até, o aconselhamento. O aconselhamento pastoral se alicerça nas Escrituras e tem como elementos base a pessoa do conselheiro, a Bíblia e a orientação do Espírito Santo, sem o qual este não se processa. Percebe-se que a pós-modernidade apresenta desafios ao aconselhamento. Demanda-se do conselheiro um atendimento mais rápido, relevante e ao mesmo tempo profundo. Os movimentos de cura interior se levantam como uma possibilidade de exercício da arte da escuta; no entanto, mostram-se pouco efetivos, porque desprezam o cuidado, palavra cara ao aconselhamento pastoral. Cabe à Igreja manter elementos da tradição e das disciplinas espirituais e atentar para dilemas que se apresentam nas igrejas locais. Via Teológica | Daniela Borja Bessa, Vol. 14, n.28, dez.2013, p. 62 - 74 73 REFERÊNCIAS CLINEBELL, Howard. Aconselhamento pastoral. Modelo centrado em libertação e crescimento. 2.ed. São Paulo: Paulus; São Leopoldo: Sinodal, 1998. CRABB, Larry. Conexão: o plano de Deus visando a cura emocional. São Paulo: Mundo Cristão, 1999, 285p. GAEDE, Rodolfo. A igreja do cuidado: ideias e reflexões. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2007. GIOVANETTI. José Paulo. A vivência religiosa no mundo (pós) moderno. In: ANGERAMI-CALMON, Valdemar Augusto (Org.). Espiritualidade e prática clínica. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2004, p. 111-126. HURDING, Roger. Árvore da cura. Modelos de aconselhamento e de psicoterapia. São Paulo: Vida Nova, 1995. LIBANIO, João Batista. A Religião no início do milênio. São Paulo: Loyola, 2002. LIPOVETSKY, Giles. A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo. Lisboa: Relógio D´Agua, 1983. NOE, Sidnei Vilmar. Idéias introdutórias ao conceito Comunidade terapêutica. In: ______; HOCH, Lothar Carlos (Orgs.). Comunidade terapêutica: cuidando do ser através das relações de ajuda. 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Artigo recebido em: 16 de outubro de 2013 Artigo aprovado em: 20 de dezembro de 2013

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