ATOS 2

Jesus havia ordenado que os discípulos permanecessem em Jerusalém até serem revestidos de poder para testemunharem do evangelho em todo o mundo. 

Assim, fizeram. E durante o Pentecoste estavam “todos reunidos no mesmo lugar” (v.1). Naquele momento, Deus se manifestou cumprindo a promessa de Cristo, do envio do Consolador. Houve um som “como de um vento impetuoso” (v.2), línguas de fogo “pousou uma sobre cada um deles” (v.3), todos ficaram “cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas (v.4). 

Em meio a esta poderosa manifestação de Deus, todo o povo ao redor ficou perplexo, pois “cada um os ouvia falar na sua própria língua”. Deus se manifestou de forma maravilhosa produzindo o milagre da comunicação, pois cada cristão falava em “outras línguas” (heteros glossa), e cada um daquela grande multidão também os ouvia em sua “própria língua” (idios dialektos). Indica que Deus promoveu um grande milagre de comunicação tanto em quem falava, quanto em quem ouvia, plena compreensão. 

Mas o que era falado? Lemos que eles falavam sobre as “grandezas de Deus” (v.11). E Pedro, tomando a Palavra, lhes apresenta Jesus em uma impactante pregação. Conclui dizendo que “... a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (v.36). Deus toca os corações e mais de 3.000 pessoas são transformadas pelo evangelho! 

Vemos, assim, que o Pentecoste foi a descida do Espírito Santo sobre a Igreja de Cristo para que, empoderada, pudesse adorar a Deus, experimentar a comunhão entre os irmãos e pregar o evangelho a todos. 

Que Deus nos abençoe para que, cheios do Espírito Santo, possamos falar do Nome acima de todo nome, pois “Deus o fez Senhor e Cristo”!

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