Às vezes, insistimos em prolongar algo apenas por medo do vazio. Mas a página em branco também carrega a promessa de novos começos. O dia termina, o céu muda de cor, a luz se despede sem pressa. E quem olha para o poente com olhos de alma entende que há uma dignidade suave nos encerramentos. Nem tudo o que termina é perda. Às vezes, é libertação. Outras, é maturidade. E em todas as vezes é a vida dizendo que seguir em frente é necessário. Se o pôr do sol pode ser tão bonito, que nossos finais também sejam assim: simples, sinceros e plenos de luz.
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