O chamado de Deus é pessoal, intransferível, incontestável e comunitário.
Pessoal, pois Ele chama pessoas e não coisas; gente e não instituições. E ao chamar Deus lança no coração de seus filhos uma profunda convicção de propósito – a busca por estar no lugar certo, na hora certa e fazendo o que Ele deseja a cada dia.
Intransferível, pois o propósito de Deus é único e personalizado. Não podemos terceirizar aquilo que Ele põe em nossas mãos para ser feito. Não é um projeto, mas um estilo de vida. Não se baseia em uma lista de tarefas, mas em um relacionamento único, pessoal e intransferível com o Pai.
O chamado é incontestável, pois a voz de Deus é clara. Ao chamar, Ele produz em nossos corações profunda convicção e, quando fora do seu propósito, produz incômodo. Sua palavra é comparada a “muitas águas” (Ap 1.15) e ao “trovão” (Is 33.3). Ele sempre se faz ouvir. Quando Deus chama somos tomados pelo desejo de segui-lo – e tudo o mais só ganha sentido nesse caminho.
Por fim, é comunitário, pois ninguém é chamado para, individualmente, cumprir a missão. Ele não será cumprida por um indivíduo, mas por toda a igreja.
O maior testemunho da igreja na terra não deve ser medido por sua capacidade estratégica, estrutural ou tecnológica, mas pela forma como nos amamos e trabalhamos juntos, servindo ao Cordeiro Jesus.
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