O último capítulo dessa magnífica carta começa com um dos mais fortes e claros ensinos de Paulo: “Prega a Palavra” (v.2).
Podemos dizer que esse é o ensino central dessa porção bíblica.
E esse é um ensino bíblico, urgente e pessoal.
Bíblico, pois o que deve ser pregado não são nossas ideias ou o programa da igreja, mas a Palavra de Deus!
Urgente, pois ela deve ser pregada “quer seja oportuno, quer não” (v.2). Paulo usa aqui a expressão grega ‘kairos’ para o tempo oportuno, e em toda a Palavra somos ensinados a fazer cada coisa dentro do tempo ideal, oportuno.
Mas é curioso que ele usa ‘akairos’ para “fora do tempo oportuno”, traduzido como “quer não”. Ou seja, não há tempo certo para pregar a Palavra. Ela deve ser pregada mesmo quando for inconveniente e inoportuno.
Mas levanta-se uma pergunta: inconveniente para quem? Vem logo à nossa mente pregar a Palavra quando outros não desejam ouvi-la, não é mesmo? Mas lembre-se que o ensino aqui é para o pregador, não para a audiência, portanto ela deve ser pregada mesmo quando for inconveniente para quem a prega.
Além de bíblico e urgente, esse é um ensino pessoal, pois a Palavra deve ser pregada para pessoas, gente com necessidade de ouvi-la. Assim, “corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (v.2). Vemos aqui dois movimentos, um de encorajamento e outro de confronto. Ambos, porém, devem ser feitos com extrema paciência (longanimidade) e fidelidade bíblica (doutrina).
Que o Senhor nos ajude a sermos fiéis, não perdendo ricas oportunidades que Ele nos dá. Prega a Palavra
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