"Que nunca deixemos de nos emocionar pelos bons exemplos que nos rodeiam . São tantos. A maior parte acontecem na sombra dos dias e no silêncio dos olhares e nos sorrisos que rasgam lentamente.Precisamos muito - e de muitos- bons exemplos.Precisamos de continuar a ser crentes na humanidade e a plantar sementes positivas,capazes de propagar solidariedade, atenção ao próximo, empatia e compaixão nos pequenos gestos do dia- a- dia e nas grandes ações ..."
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
SUPERAPÓSTOLOS
“Eu estou agindo como um louco, mas foram vocês que me obrigaram a isso. Porque vocês é que deviam falar bem de mim. Pois, mesmo que eu não valha nada, não sou inferior, de modo nenhum, a esses tais ‘superapóstolos’ de vocês.” (2Coríntios 12.11 – NTLH).
Saídas da pena de Paulo, essas palavras nos assustam. Como Paulo, um homem de Deus, poderia agir como um louco? Por isso precisamos checar o contexto para entender melhor. O apóstolo acabara de descrever sua capacitação para o ministério, suas realizações e sofrimentos como missionário, e uma poderosa experiência pessoal em que foi arrebatado ao céu. E o fez para dar uma resposta aos falsos mestres que haviam se introduzido na igreja de Corinto, os quais, para crescerem aos olhos dos crentes coríntios, denegriram a imagem dele.
Era uma verdadeira loucura, um absurdo, Paulo precisar defender-se diante dos coríntios que o conheciam tão bem. Na verdade os coríntios é que deveriam defendê-lo. Mas eles o levaram a isso dando crédito a esses que ele chamava ironicamente de “superapóstolos”. O apóstolo deixou um pouco de lado sua notória humildade para listar seus feitos e experiências, o que o deixava muito desconfortável, daí essa expressão um tanto hiperbólica.
Hoje em dia os verdadeiros obreiros também estão vivendo essa loucura. Pregando honesta e fielmente a Palavra de Deus, realizando seu ministério com recursos escassos, precisam competir com falsos mestres que dispõem de uma estrutura poderosa, como programas de TV, templos enormes, ampla publicidade, e que utilizam descaradamente técnicas de manipulação popular. Alguns deles chegam a chamar a si mesmos de patriarcas.
Nos capítulos 10, 11 e 12 de 2Coríntios temos um perfil esses superapóstolos: eram pessoas que prezavam o autoelogio e as cartas de recomendação. Portanto, cuidavam zelosamente daquilo que hoje chamamos de marketing pessoal. Tomavam de assalto congregações iniciadas por outros, sempre se aproveitando do trabalho alheio. Eram dotados de grande eloquência, manipuladores, tirânicos e exploradores da credulidade dos fiéis. Obreiros desonestos e falsos mestres, exigiam compensação financeira por seu trabalho, e seus ensinos não resistiam a uma comparação com a sã doutrina que Paulo havia transmitido à igreja.
Os falsos mestres de Corinto eram exatamente iguais aos falsos mestres de hoje. A única diferença são os modernos recursos que estes últimos têm ao seu dispor.
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