“Esses dias um fui comprar uma roupa e vi uma calça de cento e tantos reais, toda rasgada. E eu comecei a rir! Eu perguntei pra moça se era enfeite. Ela disse:
- Não. Isso é a moda!
Mas compra nova já sendo velha? E por que não rasga uma velha?
- Não. Aí não pode. O charme é comprar nova sendo velha.
Gente, como é que o encardido pode fazer a gente ser tão anta? Não me conformo com isso. Deixa de ser besta! E a gente vai acreditando nisso. O consumismo consome a pessoa. E essa é uma das grandes cruzes da família.
Quantas e quantas famílias não têm tempo pra se abraçar, pra se beijar, pra conversar, pra rezar, porque tem que trabalhar, trabalhar, trabalhar pra comprar... Comprar, comprar, comprar! Comprar o quê? Nunca vai tá satisfeito.”
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