Dois erros, extremos na verdade, que os cristãos cometem em relação aos pecadores: por um lado, sermos tão rudes a ponto de não apresentar a misericórdia de Deus que pode salvá-los (o tipo da pregação carregada de denúncia e condenação, mas sem apontar a porta da graça aberta), ou, por outro lado, sermos tão tolerantes a ponto de não adverti-los quanto ao juízo de Deus que pode condená-los (o tipo da pregação carregada de sentimentalismo com foco na "aceitação da pessoa como é" e não na sua conversão e transformação).
A igreja genuinamente evangélica proclama tanto o juízo quanto a graça; aborda tanto a culpa do pecado e suas terríveis consequências quanto a provisão divina para salvar o pecador. O descrente precisa conscientizar-se do seu pecado e de sua total incapacidade de prover a própria salvação; está perdido, falido espiritualmente e na iminência da condenação eterna. Porém, Deus o ama e já providenciou o escape, que deve ser recebido por fé: Jesus Cristo, o único Salvador, cujo sacrifício na cruz é poderoso para perdoar todo pecado e fazer do homem verdadeiro filho de Deus. A recusa de tão generosa oferta redundará em condenação eterna, choro e ranger de dentes, em trevas eternas. Eis o evangelho!
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