"Que nunca deixemos de nos emocionar pelos bons exemplos que nos rodeiam . São tantos. A maior parte acontecem na sombra dos dias e no silêncio dos olhares e nos sorrisos que rasgam lentamente.Precisamos muito - e de muitos- bons exemplos.Precisamos de continuar a ser crentes na humanidade e a plantar sementes positivas,capazes de propagar solidariedade, atenção ao próximo, empatia e compaixão nos pequenos gestos do dia- a- dia e nas grandes ações ..."
quarta-feira, 1 de julho de 2015
INCENDIARIO MORAL
INCENDIÁRIO MORAL
“Sem lenha, o fogo se apaga; e sem difamador, o conflito cessa.” (Provérbios 26.20).
Foi, provavelmente, com esse provérbio de Salomão na cabeça que Tiago usou a mesma metáfora quando disse: “Vede como um grande bosque é incendiado por uma faísca. A língua também é um fogo; sim, como um mundo de maldade, ela é colocada entre os membros do nosso corpo e põe em chamas o curso da nossa existência, sendo por sua vez posta em chamas pelo inferno.” (Tg.3.5b,6). Portanto, o fofoqueiro é um incendiário moral. A maledicência tem o poder de transformar um pequeno problema num grande desastre. Um fogo prestes a se extinguir naturalmente, por falta de combustível, torna-se um grande incêndio.
Aconteceu numa igreja do Rio de Janeiro: um irmão disse ao pastor que uma das irmãs foi vista, com a filha pequena, dançando carnaval de rua, seminua. O pastor perguntou: “O irmão viu?” “Não”- respondeu ele – “mas o irmão fulano me contou.” E de pessoa em pessoa que não tinha visto, mas tinha ouvido dizer, o pastor finalmente chegou à testemunha ocular, que tinha visto a irmã atravessar a rua em meio a um bloco de carnaval, trazendo a filhinha pela mão, e comentou com outra pessoa que isso não era muito adequado para uma mulher crente, ainda mais acompanhada de uma criança. Não estava dançando, nem estava seminua, só atravessava a rua. Talvez para ir à igreja.
Um amigo muito brincalhão, pastor pentecostal, me perguntou: “Você já viu o testemunho de um ex-fofoqueiro?” Parei, pensei, e respondi: “Não, já vi testemunho de ex-dependente químico, ex-criminoso, ex-prostituta, ex-homossexual e outros, mas ex-fofoqueiro, não.” Rimos e comentamos: “Pois é, nunca ninguém foi diante da igreja para dizer: Irmãos eu era um grande fofoqueiro, mas Cristo me libertou!” Pelo contrário, alguns que nem eram fofoqueiros antes da conversão passaram a ser. Pessoas criadas na igreja se tornaram maledicentes porque cresceram e se desenvolveram numa cultura de maledicência. E isso é antigo: escrevendo aos coríntios, Paulo menciona “calúnias e falatórios” (2Co.12.20).
O problema com a fofoca é que ela é atraente, como diz o sábio proverbial: “As palavras do difamador são como a comida saborosa, que desce direto ao estomago.” (Pv.26.22). E também dissimulada: “Quando alguém te falar com voz mansa, desconfia, pois no seu coração há sete pecados detestáveis. Ainda que seu ódio seja encoberto pela dissimulação,a sua maldade será revelada diante de todos.” (Pv.26.25,26). E o ódio dissimulado é muito pior que o ódio declarado, porque aquele que parece amigo na verdade é inimigo.
Portanto, vigiemos para que “não saia da nossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de transmita graça aos que a ouvem.” (Ef.4.29).
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