segunda-feira, 24 de agosto de 2015
SEMEAR JUSTIÇA PARA COLHER MISERICÓRDIA
“Semeai justiça para vós, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo virgem; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.” (Oséias 10.12)
A natureza nos ensina que se plantarmos uma determinada espécie de grão, colheremos do mesmo grão. Se plantarmos feijão, colheremos feijão. Esta lei se aplica também nos reinos moral e espiritual. Se plantarmos um vício colheremos a dependência química, se plantarmos pecado colheremos a condenação divina. E em ambos os casos colheremos a escravidão, respectivamente moral e espiritual. E colheremos também a ruína do corpo e da alma.
No versículo seguinte ao acima transcrito, o profeta diz: “Lavrastes a impiedade, colhestes a maldade e comestes o fruto da mentira.” (Os.10.13a). Eles estavam longe de perceber essa verdade, porque experimentavam um momento de grande prosperidade material. Mas foi justamente essa prosperidade que os levou à impiedade, à maldade e à mentira, como registra Oséias em 10.1: “Israel é uma videira viçosa que dá o seu fruto; multiplicaram os altares à medida que seu fruto aumentava; fizeram belas colunas à medida que prosperavam na terra.”
Por isso mesmo o profeta os conclama ao arrependimento. Havia prosperidade, mas não havia justiça nem misericórdia. O bem estar físico havia transformado a nação em um deserto moral e espiritual, um campo cheio de pedras, espinheiros e ervas daninhas, como na parábola que Jesus contou (Mt.13.1-23). Era preciso “lavrar o campo virgem”, isto é, arrepender-se e buscar ao Senhor. Lavrado o campo e plantada a boa semente, o Senhor mandaria a sua chuva de justiça, isto é, de salvação.
Se semearmos a justiça, colheremos a misericórdia. Se nos arrependermos dos nossos pecados e os confessarmos, e crermos na graça de Cristo, receberemos seu perdão, que é um ato de misericórdia do Senhor. Se buscarmos a justiça que vem da cruz de Cristo, seremos livres da culpa e da condenação, e por sua misericórdia receberemos o dom gratuito de Deus: vida abundante e verdadeiramente rica, aqui, agora e para sempre.
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