quarta-feira, 30 de setembro de 2015
CEGOS PELA INCREDULIDADE
“Os olhos deles estavam como que fechados, de modo que não o reconheceram.“ (Lucas 24.16).
Caminhando em direção a Emaús, iam dois discípulos de Jesus. Curiosamente, o evangelista Lucas, único a registrar esta história, só menciona o nome de um deles. A certa altura da caminhada foram abordados por alguém que lhes pareceu estranho e desinformado. É que eles iam comentando o que havia acontecido em Jerusalém naqueles três últimos dias e o estranho não sabia do que se tratava.
Cleopas, o único que teve o nome citado, admirou-se: “És tu o único visitante em Jerusalém que não soube das coisas que ali aconteceram nesses últimos dias?” (Lc.24.18). E os dois compartilharam com o estranho o que ocorrera com Jesus: sua prisão, julgamento e morte. Também falaram da frustração que sentiam por verem desvanecer sua esperança de que o Nazareno fosse o Messias, e isso apesar do testemunho das mulheres sobre a ressurreição.
O estranho então lhes disse: “Ó tolos, que demorais a crer no coração em tudo que os profetas disseram. Acaso o Messias não tinha de sofrer essas coisas e entrar na sua glória?” (Lc.24.25). E passou a expor-lhes tudo que as Escrituras diziam sobre o Messias, até que chegaram a Emaús, e eles o convidaram a pousar com eles naquela noite. Somente quando se sentaram para comer é que seus olhos foram abertos e viram que o estranho era o próprio Jesus, que em seguida desapareceu.
Não há nenhum indício nos evangelhos de que Jesus tivesse mudado de aparência após a ressurreição, e esses dois discípulos o conheciam pessoalmente. Além disso, durante a caminhada, quando Jesus lhes expôs as Escrituras seus corações “ardiam”, como eles mesmos relataram. Como puderam ouvir tão completa exposição por um “estranho” sem reconhecê-lo, quando sabiam que só uma pessoa era capaz de desvendar dessa maneira as Escrituras?
Tanta cegueira só pode ser explicada pela incredulidade deles. A mesma incredulidade que continua cegando até hoje cristãos e não cristãos, impedindo-os de ver “a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2Co.4.4). “Não sejas incrédulo, mas crente”, foi o que Jesus disse a Tomé (Jo.20.27).
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