"Que nunca deixemos de nos emocionar pelos bons exemplos que nos rodeiam . São tantos. A maior parte acontecem na sombra dos dias e no silêncio dos olhares e nos sorrisos que rasgam lentamente.Precisamos muito - e de muitos- bons exemplos.Precisamos de continuar a ser crentes na humanidade e a plantar sementes positivas,capazes de propagar solidariedade, atenção ao próximo, empatia e compaixão nos pequenos gestos do dia- a- dia e nas grandes ações ..."
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
HUMANASXDIVINAS
“E diziam umas às outras: Quem nos removerá a pedra da entrada do sepulcro?” (Marcos 16.3).
A sepultura onde Jesus foi enterrado era parecida com a de seu amigo Lázaro, a quem ele ressuscitou. Era cavada na rocha e vedada por uma grande pedra. No caso de Lázaro, Jesus pediu a alguns homens fortes que tirassem a pedra para que o amigo pudesse sair ressurreto (Jo.11.38-44). No caso da sepultura de Jesus, Maria Madalena e suas amigas, por serem mulheres, se preocupavam com a pesada pedra da entrada. Haveria lá alguns homens fortes para removê-la? Elas nem sabiam que a pedra havia sido selada, e que ali havia guardas que certamente as impediriam entrar no sepulcro.
Durante a crucificação de Jesus elas tinham estado de longe, assistindo seu suplício (Mc.15.40). Depois viram José de Arimatéia tirar o corpo de Cristo da cruz e sepultá-lo. Marcos diz que “Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram onde ele havia sido posto” (Mc.15.47). Naturalmente viram também a pedra que foi colocada na entrada do sepulcro. Certamente tinham visto o cuidado de José e Nicodemos, de dar um sepultamento honroso a Jesus, mas elas também queriam fazer a sua parte.
Portanto, passado o descanso do sábado, como mandava o quarto mandamento, compraram essências aromáticas para ungir o corpo de Jesus, e bem cedo, ao nascer do sol, foram ao sepulcro (Mc.16.1,2). Morto o Mestre, pensavam elas, só lhes restava prestar-lhe as devidas homenagens fúnebres e honrar sua memória. Pelo menos tiveram coragem para ir ao sepulcro, ao contrário dos apóstolos, que se trancaram em um determinado lugar, com medo dos judeus (Jo.20.19). Os dois discípulos no caminho de Emaús também estavam perplexos com a morte do Nazareno (Lc.24.13-21).
Porém, ao chegar ao sepulcro tiveram grande surpresa, que as deixou trêmulas e assustadas: não havia mais pedra a remover, e também não havia mais corpo a ser ungido. Um anjo estava ali para dar-lhes o recado: Ele ressuscitou! Não mais a morte, não mais o choro, não mais a dor, não mais a perplexidade, não mais a frustração. Deus paralisara os guardas, removera a pedra e ressuscitara seu Filho e tornara sem efeito sua sepultura.
Para preocupações humanas, soluções divinas. Para o desespero humano, a esperança que vem da graça de Deus. Para os impossíveis humanos, as possibilidades ilimitadas do Senhor Todo-Poderoso. Remover a pedra foi o mínimo que o Senhor fez naquela manhã da Ressurreição.
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