sábado, 5 de setembro de 2015
O CRESCIMENTO DA IGREJA
Crescer é uma maravilha! Qualquer empresário concordaria plenamente comigo. Todos almejamos crescer, seja na empresa, seja em nossa vida financeira, em relacionamento, crescer em maturidade, e isso também não é diferente com relação à igreja. É bom ver a igreja crescer.
Como exemplo do crescimento que temos obtido, no domingo (30 de Abril) tivemos o recorde de número de visitantes, principalmente não-cristãos, e também recorde de acesso para ouvir o nosso culto ao vivo em nosso site na internet. Como é bom crescer! Quando vemos algo crescendo, logo pensamos em algo saudável, algo que está dando certo.
No entanto, nem tudo é uma maravilha no processo do crescimento. O crescimento traz consigo os seus próprios problemas, novos problemas.
Não foi diferente com a Igreja em Jerusalém, relatada no livro de Atos. Quando se deu o seu crescimento, novos problemas ainda não enfrentados por aquele grupo de discípulos começaram a surgir. Você pode encontrar este relato na íntegra no texto do livro de Atos 6:1-7.
Logo no primeiro versículo do texto diz (estou usando nesse artigo a Tradução de Almeida, Revista e Atualizada): “e multiplicando-se o numero dos discípulos, houve murmuração”. Eles não estavam acostumados com isso. Havia um clima de alegria e satisfação em todos, mas agora os primeiros sinais de insatisfação surgiram. A razão é explicada no mesmo versículo: “houve murmuração dos Helenistas contra os Hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária”. Os problemas eram sinais de necessidades não supridas.
Com o crescimento, a liderança da igreja não ficava mais sabendo das necessidades de todos, e alguns acabavam ficando sem assistência pastoral. Mas, sábios como eram, a liderança buscou em Deus a solução para aquela situação e entenderam, no conselho de Jetro a Moisés (Êxodo 18:13-26), que eles não poderiam resolver aquilo sozinhos, precisavam de mais gente trabalhando!
Convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: “não é certo abandonarmos o ministério da Palavra para cuidarmos destas coisas, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”.
Os pastores e líderes precisam ter seu foco (dedicar seu esforço) na oração e no ministério da Palavra (“nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra”). Mas precisavam de voluntários, novos lideres, gente com o mesmo coração pastoral que eles, para que se encarregassem de cuidar daqueles que eram necessitados e das outras necessidades que surgiam devido ao crescimento da igreja.
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