A fidelidade é um assunto da maior importância na Palavra. O Pai nos escolheu e nos chamou para sermos fiéis. Cristo derramou o seu sangue para nos redimir, fazendo-nos fiéis. O Espírito Santo habita a igreja para nos manter fiéis.
Em meio à calamidade causada pelo pecado, que tudo quebrou e corrompeu, Deus, por misericórdia e graça, moveu céus e terra para nos fazer fieis a Ele.
A palavra grega usada no Novo Testamento para “fiel” (pistos) significa ser e fazer aquilo que se deve. Aplicado aos cristãos, é sermos o que Deus nos chamou a ser; e fazer o que Ele nos chamou a fazer.
Um dos maiores desafios em nossas vidas é viver de acordo com aquilo que cremos e recebemos do Senhor.
Em sua terceira carta, o apóstolo João, nos versos 5 e 6, ainda falando a Gaio, diz: "Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros, os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus".
Este cristão, Gaio, tinha uma vida compatível com a sua fé, sobretudo nos relacionamentos. Lemos que ele era amoroso, não somente com os conhecidos e próximos, mas também com os desconhecidos. Esse testemunho encorajava a todos.
Que lindas lições! Primeiro, nosso chamado em Cristo é duplo: para crer e viver, ter fé e testemunhar. Em outras palavras, somos fiéis quando vivemos aquilo que cremos e pregamos.
Segundo, um testemunho fiel pode ser grandemente usado por Deus. Encoraja os de perto e desperta os de longe. O testemunho de Gaio fala ainda em nossos dias.
Terceiro, a sintonia da vida com a fé é sinal de maturidade cristã. E o contrário também é verdadeiro. Se falamos e ensinamos aquilo que, verdadeiramente, não vivemos, este é um importantíssimo motivo para refletirmos, pedir ajuda do Alto e mudar as práticas diárias. Que Ele nos ajude a sermos fiéis!
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