“Porque queria agradar ao povo, Pilatos soltou-lhes Barrabás.” (Marcos 15:15)
O desejo de agradar ao homem é uma ambição perigosa. Alimenta o orgulho, desperta a cobiça e incita à competição. Abafa o bom senso e, mais importante ainda, a voz de Deus. Agradar ao homem agarra-se à sua presa como um demônio desagradável, levando-nos a fazer coisas que alimentam os desejos da carne.
Quando ser aceito pelos que nos rodeiam é mais importante do que a vontade de Deus, cedemos facilmente à tentação. A ânsia de reconhecimento empurra-nos para a autoindulgência, onde tudo o que alimenta a nossa necessidade de reconhecimento faz bem. Por fim, estamos a perseguir a corrida temporária da aceitação, mesmo que isso nos leve ao pecado. A necessidade de aprovação é universal. Toda a gente a tem. Mas enquanto não tivermos a certeza do nosso valor para Ele, o aplauso dos mortais parecer-nos-á sempre insuficiente. Para Pilatos, a satisfação dos homens resultou na decisão de crucificar Nosso Senhor.
Jesus, que a santidade e o desejo de Te agradar conduzam sempre as minhas decisões. Perdoa-me por procurar a aprovação dos homens, quando a Tua deveria ser o meu principal objetivo. Que cada palavra, pensamento e ato Te agradem, alimentados pelo desejo de Te sentir próximo em cada movimento.
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