A língua revela o que está escondido no coração. Traz à tona o que está nos arquivos secretos da mente. Diagnostica o mal que é ruminado em nosso interior. A língua fala aquilo de que o coração está cheio. A língua fere como espada, destrói como fogo e mata como veneno. É mundo de iniquidade, que se recusa a ser domesticado. É o palco mais conhecido das contradições. Com ela bendizemos a Deus e também com ela amaldiçoamos os irmãos. Às vezes, desabotoa em louvores a Deus e noutras vezes, destila maledicência. A língua, mesmo amuralhada de dentes, pode ser o chicote que nos açoita e a arma que nos destrói. A vida e a morte estão no poder da língua. Podemos dar vida ou matar nossos relacionamentos, dependendo da maneira como usamos nossa língua. Por isso, a verdadeira religião passa pelo domínio da língua. Nossa língua precisa ser o arauto de um coração transformado pelo Espírito Santo, uma fonte de louvor a Deus e um bálsamo de consolo ao nosso próximo.
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