A coragem de se mostrar como se é, só floresce onde a aceitação foi cultivada. E isso exige de nós o mesmo gesto: sermos morada segura para o outro. Em vez de moldar quem se aproxima, ofereçamos espaço para que o outro se encontre com a espontaneidade. Onde a autenticidade é celebrada, a alma repousa e o amor amadurece. O verdadeiro lar não se constrói com tijolos, mas com acolhimento. É feito de escutas que aquietam, de gestos que dizem “você pode descansar aqui”. E talvez, entre todos os afetos possíveis, o mais bonito seja este: permitir que alguém exista sem disfarces, e ainda assim ser amado. Bênção!
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