Bom Dia! O sábado costuma ser mais sereno, embora repleto de sentimentos... Ficar distante da pressa faz um bem enorme, mesmo com as coisas de sempre para serem feitas... Um dia para recordar o que deixamos de dizer, o que ficou gravado, o que sentimos com intensidade... No sábado, a vida é mais vida... Feliz dia! “Precisamos amar para não adoecer.” (Sigmund Freud). Para cada diagnóstico sempre tem alternativas de medicamentos. Demoramos para compreender, mas um dia a verdade se impõe: é necessário amar para não adoecer. Não se trata de dispensar a medicação, mas de agregar amor à vida, para que ela aconteça de forma saudável. É o amor que dá sentido ao existir. Quando ele escapa dos nossos gestos, tudo adoece: o corpo cansa, a alma pesa, o olhar perde brilho. Amar não é apenas um dom, é uma urgência vital. Nascemos envoltos em braços que nos acolhem, em vozes que nos embalam. Crescemos à procura de vínculos que nos lembrem quem somos e, sobretudo, de quem somos. Negar o amor ou vivê-lo com medo é como colocar grades em torno do próprio coração. O desamor machuca mais do que o silêncio; corrói por dentro, como quem desarruma tudo em nós. Há um vazio que nenhum bem material preenche. Há uma solidão que nenhuma multidão desfaz. Só o amor, no seu gesto mais simples, na sua palavra mais discreta, no seu toque mais sutil, tem o poder de reanimar as fibras escondidas do ser. Amar, neste tempo em que o afeto parece estar em falta, é também um ato de resistência. É escolher a ternura quando tudo grita por indiferença. É querer estar próximo, mesmo quando a vida nos ensinou a manter distância. É não abrir mão do outro, mesmo depois de tantas decepções. Cada gesto de amor é um cuidado silencioso, uma prece não dita, uma cura que começa antes mesmo da dor se manifestar. Quando o amor circula, a vida se fortalece, o ânimo se renova, o coração respira. Talvez não tenhamos todos os remédios do mundo, mas temos a receita mais antiga e eficaz: amar com verdade, com humildade, com inteireza. Quem ama adoece menos e, quando adoece, cicatriza mais rápido. Porque há sempre uma força que vem de dentro e lembra: não estamos sós.
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