INVISIVEL?

Quero publicar abaixo o lamento de uma esposa que se cansou de não ser alguém na vida de seu marido. E publico isso como uma advertência, na esperança que algum marido mais interessado acabe lendo e revendo a forma como trata sua esposa. Vamos ao texto: “O grande mal dos homens está em agir movidos por interesse. Nós, mulheres, damos o sangue e a alma em tudo que colocamos a mão... Amamos o marido, o filho, cuidamos da casa... E só queremos que eles vejam que ainda somos mulheres. De que adianta só receber elogios quando estamos vestidas de forma espetacular? E no dia a dia quando somos nós mesmas, nem sequer recebemos um "bom dia"?! Me dói andar na rua, sendo deixada pra trás, ele andando apressado, nem sequer pega na minha mão. De manha nem me olha quando acorda. A noite, nem boa noite. Eu que tenho que tomar iniciativa todo dia, toda hora, todo tempo. Não devo ser mais interessante. Me olho no espelho e vejo uma mulher bonita. Mas no dia a dia, pela falta de iniciativa me sinto um monstro. O celular, o tablet... esses demônios tomaram o meu lugar. To cansada de agir, de tomar as rédeas da situação... Todo santo dia... E só o que ouço são observações "construtivas" sobre meus defeitos e itens a melhorar... Será que só tem defeito em mim?! Quando namorávamos eu era "perfeita". Já deu pra mim.” Será que isso não é abandono ? Ele está ali, bem ali, mas é como se não estivesse. Na verdade seria menos agressivo se ele estivesse fisicamente ausente. Um do casos em que a Biblia “autoriza” uma separação é exatamente quando há o abandono, e nesse caso aqui ele é emocional, mas pelo seu alto poder de destruição na vida de um pessoa, seria o caso de se pensar ao menos numa separação de advertência, pedagógica para ver se o indivíduo acorda. É o que penso.