O ser humano é especialista em reclamações, discórdias, críticas e murmúrios. São os ecos da queda que se manifestam com os pecados que atingem, entre tantas outras coisas, o que falamos e como falamos. Em todo lugar e em qualquer situação, são encontrados e alardeados motivos de descontentamento.
Devemos nos lembrar, porém, que, na vida do crente, há sempre motivos de gratidão! E, na vida do líder cristão, a gratidão a Deus deve ser o centro de sua vida e de suas palavras.
Logo após a abertura de sua carta a Filemom, Paulo faz uma primeira declaração. Ele diz: “Dou graças ao meu Deus, lembrando-me, sempre, de ti nas minhas orações” (Fm 1:4).
Mesmo preso, em cidade estranha e sem saber o que o aguardava, Paulo inicia a sua carta com um motivo de gratidão. Ele, certamente, teria inúmeros motivos de reclamação, como a prisão, o desconforto, a incerteza e a injustiça. Mas ele traz à memória aquilo que lhe dá esperança e alegria, e enche o coração e os lábios de palavras de gratidão a Deus.
Duas verdades parecem chamar a nossa atenção. Primeiramente, se olharmos para a vida com os olhos da fé, sempre teremos motivos de gratidão a Deus. Mesmo no dia mais difícil, na situação mais complexa ou na tempestade mais violenta, a graça de Deus se mostrará insuperável. Portanto, dê graças a Deus!
Em segundo lugar, devemos nos alegrar com aquilo que Deus tem feito na vida de outros. O motivo de gratidão destacado pelo apóstolo são os irmãos, especialmente o amor e a fé que podem ser percebidos em suas vidas. Esse é um exercício espiritual bíblico e necessário: enchermos o coração de alegria ao vermos, em outros, o resultado da bondade do nosso Deus.
Assim, olhe ao seu redor, neste dia, com os olhos da fé e encontre motivos de alegria pelo que o Senhor tem feito em sua vida e na vida de outros, e dê graças a Deus!
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