O rápido crescimento da igreja criou uma enorme necessidade - novos líderes. À medida que a demanda exige rapidez de mão de obra, a formação teológica ficou comprometida. É a educação que dá o alicerce a formação. Negligenciar a educação e trocar o essencial pela urgência e cometer perigoso equívoco. Essa atitude favorece desconhecimento da Teologia Sistemática, Cristologia, Pneumatologia, Homilética, Hermenêutica, Teologia, Ética Pastoral, Exegese do Velho e Novo Testamento, História da Igreja, Missiologia e outros fundamentos básicos para o exercício do sagrado ministério. O resultado é o empobrecimento da pregação, a proliferarão de atitudes que não condizem com o chamado pastoral, e o distanciamento dos princípios e valores que pautam a santidade ministerial.
Não me entenda mal, não sou contra obreiros leigos. Os leigos do passado eram formados na Escola Bíblica Dominical, nos Estudos Bíblicos, Discipulado e Reuniões de Oração. Hoje, a maioria dos novos líderes são ordenados sem, nem aos menos, serem alunos e frequentadores dessa organizações primárias. A ausência da formação teológica compromete o que a igreja tem de mais valioso para o seu saudável e bíblico crescimento - o seu capital humano. Negligenciar a educação, a longo prazo, será desastroso e pode destruir o futuro da igreja.
Leia com atenção o alerta do profeta. Ele afirma que sem conhecimento o futuro dos nossos filhos será sem a presença de Deus. "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos" (Oséias 4.6).
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