quarta-feira, 1 de outubro de 2025

VERDADE

 Jeremias declara em Lamentações 2:14: “Suas visões eram falsas e enganosas; não revelaram a sua iniquidade para restaurar a sua sorte, mas anunciaram cargas falsas e enganosas, que os levaram ao exílio.”

A queda de Jerusalém não foi marcada apenas pela invasão inimiga, mas pela omissão dos líderes espirituais. Os profetas, em vez de denunciar o pecado, preferiram oferecer mensagens agradáveis, escondendo a verdade que poderia ter conduzido o povo ao arrependimento. Palavras suaves encobriram a dura realidade: a necessidade urgente de voltar-se para Deus.

O evangelho jamais pode ser pregado sem a confrontação do pecado. Romanos 6:23 nos lembra: “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Aqui se encontram tanto a sentença quanto a esperança.

O plano de salvação é simples e glorioso. Primeiro, é preciso reconhecer o pecado, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Depois, arrepender-se, mudando a mente e a direção da vida, abandonando o pecado. Em seguida, crer em Cristo, que morreu e ressuscitou para conceder perdão e vida eterna. Finalmente, confessar a fé, porque a salvação é para todo aquele que crê e confessa que Jesus é Senhor (Rm 10:9-10).

Não se pode viver de ilusões espirituais. A esperança não está em mensagens agradáveis que massageiam a consciência, mas em Jesus, a verdade que salva e liberta. É necessário ouvir, receber e praticar a verdade que confronta. Aceitar o diagnóstico de Deus sobre o pecado é o único caminho para experimentar a cura em Cristo.

A omissão da verdade não é compaixão, mas crueldade disfarçada. Proclamar a verdade, ainda que doa, é demonstrar o amor que conduz à salvação.

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