Você já conversou com a sua própria vida?
Pode parecer estranho, mas experimente.
Sente-se em silêncio e chame a sua história pelo nome.
Peça licença ao tempo e pergunte a si mesmo:
“Pra onde eu estou indo com tudo o que eu vivi?”
Essa conversa é íntima. É só entre você e a sua essência.
É quando você se olha sem filtros, sem máscaras, sem pressa.
É o momento em que sua alma, cansada das distrações do mundo,
Resolve fazer uma auditoria emocional no que você tem feito com seu tempo,
Com sua energia, com seus amores, com seus sonhos.
E então você percebe que algumas dores já deveriam ter sido deixadas pra trás.
Que alguns capítulos, por mais injustos que tenham sido, já não cabem mais no agora.
Que há memórias que viraram âncoras,
E outras que, ao invés de lição, viraram prisão.
Conversar com a própria vida é perguntar:
“O que eu ainda estou carregando que não me leva a lugar nenhum?”
“Quais vozes internas são minhas, e quais foram plantadas por quem me feriu?”
“Será que estou vivendo ou apenas sobrevivendo às repetições do passado?”
Talvez seja hora de mudar de rota.
De investir o tempo que ainda nos resta em tudo que faz sentido de verdade.
Sonhos antigos que você deixou de lado.
Projetos que só dependem de você.
Pessoas que te querem bem de graça, e você nem percebeu.
A vida fala com a gente o tempo todo.
Mas a gente só escuta quando silencia a barulheira do mundo…
E decide, enfim, voltar para casa — dentro de si e finalmente encontrar tudo arrumado, pronto para deixar você seguir em frente abrindo a porta para o que você descobriu de muito bom para viver e amar…
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