quarta-feira, 4 de março de 2015

O NÃO DE DEUS

“A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). Ninguém gosta de ouvir “não”. Na estória da Branca de Neve a rainha virou uma bruxa quando soube que não era a mais bela do seu palácio. E você, como reage diante de um “não”? Pessoas mimadas não sabem lidar com a negativa de seus pedidos e vontades . O apóstolo Paulo, um homem cheio da graça, servo fervoroso de espírito, destemido, temente e fiel ao Senhor, teve revelações inefáveis e chegou a ser arrebatado, mas ouviu o “não de Deus” diante de um pedido aparentemente adequado: que o Todo-Poderoso tirasse dele um espinho na carne, um mensageiro de Satanás (2 Co 12.7-8). Assim, o “não de Deus”: Produz maturidade; Nos leva à reflexão; Nos direciona ou redireciona; Nos trata; Nos ensina o contentamento; Produz persistência; Gera paciência: um combate contra a ansiedade; Dilacera nosso orgulho e nos impulsiona à humildade; Purifica nosso coração interesseiro; Aperfeiçoa o poder de Deus em nossa fraqueza; Inculca em nossa mente que Deus é Deus. Ele não precisa ficar nos agradando; Revela que nossa vida não é nossa mas pertence ao Soberano. O “não de Deus” sempre é permeado de amor e bondade. O Senhor disse a Paulo que Sua graça era suficiente. Por mais doloroso ou incompreensível que possa, às vezes, parecer o “não do Eterno” será melhor do que nossa vontade, desejo ou necessidade, pois a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Se o “não de Deus” produz tudo isso é muito mais, imagine o seu sim!

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