.As muitas e diversas paisagens encantam olhares e impactam nas feições dos rostos daqueles que não deixaram a sensibilidade no esquecimento. Os lugares são lindos, a admiração quase tira o fôlego e a contemplação inunda o coração de alegria. Nem tudo está perdido, quando o assunto aborda a realidade da natureza. Não deveríamos ter desmatado tanto e nem estar descuidando atualmente, pois conhecimento não nos falta. Ainda bem que podemos acertar o passo e entrar no compasso do amor, que assume o movimento do cuidado global, a partir da inserção local. É certo que andamos correndo demais e nem sempre alcançamos o essencial, isto é, a felicidade que tanto buscamos. A insistência em querer ser feliz pode gerar um cansaço comprometedor, uma ansiedade desmotivadora e uma decepção arrasante. Acontece que correr demais pode gerar perdas e provocar desistências. Quem corre excessivamente, quase ofegante, praticamente não admira a paisagem, não capta os detalhes e nem se alegra com o colorido e com a diversidade. Quem deseja ser feliz a todo custo corre o risco de não ser feliz, pois a felicidade não é um ponto de chegada, mas um caminho repleto de surpresas. Quanto mais natural for a vida, mais fácil será para encontrar a felicidade. Num determinado momento da existência, não temos mais pressa para nada, pois entendemos o valor de cada momento. Já não perco mais nenhuma paisagens, pois a vida tem um valor infinito e cada oportunidade é uma maneira infinita de ser feliz. Todos os dias a felicidade se apresenta de uma maneira. É preciso prestar atenção aos detalhes, que enchem os olhos de admiração. Vamos colecionar paisagens para desfrutar da felicidade, no aqui e no agora. Viver é muito bom.
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