Deus havia decidido destruir as cidades de Sodoma e Gomorra e Abrãao se colocou em intercessão, pedindo ao Senhor que as poupasse. Ele, então, pergunta ao Senhor, se houver “cinquenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que nela se encontram?” (Gn 18:24). O Senhor responde que pouparia a cidade, havendo nela cinquenta justos.
Abrãao continua sua intercessão junto ao Senhor, e pergunta a Deus se houvesse na cidade quarenta e cinco, quarenta, trinta, vinte e, finalmente, dez justos. E Deus segue respondendo que não as destruiria se ali estivessem esses juntos.
Sabemos que, ao fim, as cidades são destruídas, mas os justos são primeiramente retirados pelos anjos do Senhor. Algumas importantes lições podem ser lembradas.
Primeiro, Deus se agrada da intercessão. Ele deseja agir como resposta às nossas orações. Assim, interceda por uma pessoa, casamento, família, igreja ou nação até que Deus responda.
Segundo, durante a intercessão devemos nos lembrar quem Deus é. Ele é amor e justiça, Santo de Israel, Todo Poderoso, Autor da nossa salvação e Senhor de toda a glória. Estamos falando com o Supremo Criador e, ao mesmo tempo, Amoroso Pai.
Terceiro, Deus ouve as orações feitas em nome de Jesus. Não se trata de apenas citar o nome de Jesus, mas crer que, em Jesus, somos filhos de Deus e o Pai se inclina a nos ouvir.
Quarto, os planos de Deus são perfeitos. Oramos e pedimos ao Senhor a partir daquilo que entendemos e percebemos. Mas a oração suprema que nos foi ensinada por Cristo diz assim: “Seja feita a Tua vontade” (Mt 6:10). Esse anseio deve permear todos os nossos dias e todas as nossas petições. Seja feita a vontade do Senhor!
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