quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

PAZ

início de um novo ano é saudado com muitos e diversos votos. É tão humano e delicado desejar aos outros o melhor. Afinal, se o outro estiver bem nós também ficaremos bem. É tão triste quando alguém deseja o pior para a outra pessoa. Sabemos que tudo retorna. Convém desejar o melhor e se abster de querer algo menos bom para um outro humano. Lutamos para ter as coisas necessárias para uma vida digna, mas não podemos esquecer que precisamos de tão pouco para viver. Nossa necessidade mais genuína é a fraternidade, pois precisamos uns dos outros. Tal necessidade não se dá apenas em momentos desafiadores. Somos necessitados de atenção, de afeto, de olhares, de abraços e de consideração. A vida não se torna plena se não formos afetivos e fraternos. Como é bonita a vida daqueles que entrelaçam sentimentos e, na paciência, acolhem as diferenças dos demais. A tolerância anda em ritmo de escassez. É necessário aumentar os níveis de tolerância e de respeito, pois cada pessoa é única e, por conseguinte, tem seu jeito particular de ser. Além da importância vital da convivência, todos somos necessitados de sonhos. Sem sonhos não saímos do lugar, não construímos novas experiências e não conhecemos outras realidades. É importante reservar um espaço diário para cultivar e dar forma aos sonhos. É evidente que nossos sonhos precisam conservar os pés no chão. Sonhar de forma realista é desencadear verdadeiros processos de realização e de felicidade. O Ano Novo nos autoriza a renovação dos sonhos e a persistência em realiza-los. Nenhum impedimento justifica o abandono dos nossos sonhos. Sonhar é viver, sonhar é alavancar a esperança e a fé. Sonhar é não dar espaço ao desânimo. Sonhar é olhar para o alto e sentir a força da espiritualidade. Vamos continuar juntos em 2025. Precisamos uns dos outros. Que não nos falte saúde, pão e paz. Sejamos felizes, fazendo os outros felizes.

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